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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Apelidos na escola

Praticamente todas as pessoas já receberam, pelo menos uma vez na vida, algum tipo de apelido, esses podem ter origem na família, no trabalho, porém o lugar onde mais acontece é na escola.
Apesar de aparentemente não demonstrar grandes problemas apresentam diversos inconvenientes ou até incidentes maiores. Geralmente os apelidos surgem nos primeiros contatos, especialmente quando entra um aluno novo oriundo de outra cidade, estado que apresentam características distintas como o modo de falar. Muitas vezes esse fato deve ser encarado como uma forma de agressão e a escola não deve permitir, essa questão já levanta preocupação e serve como base de pesquisas.
Essa prática desenvolvida de forma intencional e repetitiva é denominada de bullying. O melhor é que o exemplo venha dos professores, evitando que esses coloquem apelidos entre si, além de não caracterizar determinadas turmas como a sala da bagunça, dos espertos etc.
Bullying é uma expressão inglesa usada para designar atitudes de violência de caráter físico ou psicológico, de forma intencional e repetitiva, geralmente o ato é executado pelo “valentão” ou um grupo que tem como intuito agredir outra pessoa.
Os casos mais evidentes acontecem quando um aluno é matriculado no decorrer do ano letivo e esse possui origem de estado cujo sotaque é muito marcado, o que gera piadinhas e situações constrangedoras.
Praticamente em todos os casos os autores dos apelidos não sofrem nenhum tipo de punição por parte da escola. O melhor é que os professores ministrem aulas voltadas para essas questões, mostrando aspectos de diversos lugares e promovendo aberturas para que os alunos relatem suas respectivas origens. Isso por que as criticas ocorrem somente antes de se conhecer o lugar ou mesmo a cultura.
Somente no Rio de Janeiro de 5,5 mil alunos da rede pública e particular pelo menos 40% já sofreram com o bullying que quase sempre tem início na sala de aula.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A importância de ter um melhor amigo na infância

Ben Thomas, diretor da escola Thomas’s London Day, em Londres, causou polêmica entre pais de alunos no início do mês ao afirmar que crianças não deveriam ter melhores amigos. Segundo ele, “é possível desenvolver amizades muito possessivas, e é muito mais fácil se as crianças puderem dividir os amigos e ter vários bons companheiros em vez de criar uma obsessão em torno do melhor amigo”. Ben também disse que gostaria de transformar sua ideia em política escolar, incentivando crianças de 4 a 10 anos a não se apegarem demais a um colega de classe.
À primeira vista, os argumentos do diretor até parecem fazer sentido, mas será que isso funciona na prática? De acordo com a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP), provavelmente não. “Os pais não podem efetivamente impedir que os filhos desenvolvam esses laços especiais. O melhor amigo não é uma opção, é um comportamento natural do desenvolvimento da criança”, diz a especialista. Se o seu filho tem um melhor amigo, você deve encarar isso como um sinal positivo e estimular o estreitamento desses laços. Isso porque significa que ele está criando vínculos saudáveis e, melhor ainda, com pessoas que estão fora de seu círculo familiar. Segundo Rita, no caso de crianças pequenas, o melhor amigo não necessariamente é uma pessoa – pode ser um brinquedo! “É o apego a algo que está fora de você e que sai do ambiente privado da família. O melhor amigo pode ser o primeiro passo que a criança dá no sentido do outro, de buscar o mundo”, explica a psicóloga.
Ao falar sobre o problema que amizades muito próximas trazem, Ben comentou que “amizades obsessivas” também podem machucar uma terceira criança, que fica fora daquele círculo, e que esse ostracismo seria tão doloroso quanto bullying. Mas, para Rita, mais uma vez, é o tipo de situação que os pais e educadores não podem – nem devem – excluir da vida dos filhos ou alunos. “Isso é a vida como ela é. Às vezes você quer ser melhor amigo de alguém e não consegue, porque o melhor amigo não se adquire, se conquista, e às vezes por mais esforço que você faça isso não acontece. Aí vem a frustração, baixa auto estima, coisas difíceis de lidar, mas a criança precisa entender que o mundo é assim mesmo. E quanto mais cedo ela aprende que aquilo não mata, melhor”.
Essas frustrações também podem aparecer mesmo entre os melhores amigos. Afinal, nem as relações infantis são feitas só de coisas boas. As crianças podem brigar, sentir ciúmes uma da outra ou até mesmo sofrer uma separação dolorosa porque uma delas muda de cidade. E ambas terão que aprender a lidar com esses sentimentos.
No meio de tantas emoções, o papel da família, principalmente dos pais, é dar o apoio emocional para a criança. Se algo ruim acontecer, seja porque a criança foi magoada por seu melhor amigo ou porque ela foi excluída do grupo de melhores amigos no qual gostaria de estar, os familiares precisam saber o que está acontecendo. A partir daí, devem explicar que durante a vida será normal passar por situações como essa. O mais importante é não apontar um culpado e incentivar a criança a perdoar. Se os próprios pais não souberem como agir, não precisam esconder sua fraqueza. Algo como “a mamãe também não sabe como diminuir a sua dor, mas nós vamos passar por esse momento juntos e descobrir como resolver esse problema” com certeza já fará seu filho se sentir melhor. Lembre-se: mentir, nunca! Por exemplo, se o amigo do seu filho está indo para outra cidade, não alimente suas esperanças de que ele voltará em breve, mas vocês podem combinar de visitá-lo.
Outro cuidado que os pais devem ter quando se trata do melhor amigo é não alimentar apenas essa relação. Se a criança têm suas preferências, ótimo, mas os pais não precisam incentivar a exclusividade. Até porque essa preferência provavelmente vai mudar conforme a criança cresce. Nesse sentido, vale adaptar o conselho do diretor Ben Thomas: você pode ter um melhor amigo, desde que não esqueça dos outros bons amigos. E você, se lembra do melhor amigo da sua infância?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

“Desejo, desejo meu, qual será o futuro do meu filho?”


Mães devem determinar felicidade para os filhos, e não desejos.
Quando nos tornamos mães e estamos diante de uma nova e crescente vida, é difícil não sonhar, imaginar ou vislumbrar o melhor para os nossos filhos. Todas nós queremos que nossos filhos sejam felizes, saudáveis e realizados na vida profissional, afetiva e/ou social. Ainda bem que sonhamos com estes propósitos, afinal de contas, devemos almejar um futuro cheio de realizações e alegrias para nossas crianças.
Repito e afirmo: realizações para os nossos filhos, diante dos desejos e sonhos dos mesmos. E não dos nossos. Afinal, o que motiva e/ou entristece os adultos nos campos familiares, sociais, culturais e até no ciclo de amizade nem sempre é o mesmo que acontece com as crianças.
É lógico que a educação dos filhos recebe as influências culturais, sociais, afetivas e até mesmo profissionais que os pais trazem em suas bagagens pessoais. Porém, influenciar um tipo de comportamento e/ou escolha de um filho diante de seu próprio exemplo, papel e/ou função na vida social, profissional, familiar e/ou afetiva não é a mesma coisa que exigir ou determinar que nossos filhos sigam caminhos preestabelecidos diante de nossas frustrações, “fracassos” e/ou funções sociais estabelecidas ao longo de nossas vidas.
Escolher uma profissão, um estilo de vida, formas de se vestir e etc., diante do talento, das características e das habilidades que as crianças apresentam é bem diferente do que seguir as imposições, desejos e sonhos pré-determinados pelos pais.
A realidade é que as consequências, diante dos desejos, anseios e frustrações do outro, causam muito ruído, dificuldades e distanciamento na relação entre pais e filhos. A culpa sentida pelos envolvidos sempre traz prejuízos, problemas e dificuldades na vida afetiva e familiar, além de ser um fator prejudicial na construção da subjetividade, individualidade e autoestima dos filhos.
Sempre afirmo que ser uma boa e amável mãe é também uma questão de escolha de cada um de nós. É uma questão de escolha, pois viver um dia de cada vez, sem antecipar sofrimentos e permitindo a livre expressão dos desejos e características de nossos filhos é um aprendizado diário, difícil e, muitas vezes, angustiante. Portanto, temos que estar bem cientes e conscientes quando decidimos nos tornar mães. A nossa determinação para os nossos filhos deve ser a felicidade e, não, uma projeção de nossos sonhos e anseios nos mesmos.

A importância e objetivos da informática na educação infantil

informática vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas, pois desde pequenos somos apresentados a diferentes tecnologias, afinal se o mundo está tecnológico não há como deixar de fora algo que irá fazer parte de nossas vidas. Por isso a informática vem ganhando grande importância na educação infantil e contribuindo de forma efetiva na aprendizagem, através dela os alunos aprendem a pensar, agir, raciocinar, aprendendo de um modo moderno e extremamente interessante.
Embora nem todas as escolas de educação infantil usem a informática, o número vem crescendo a cada dia, o que comprova os benefícios que a informática traz no aprendizado e na formação das crianças. Um dos objetivos em introduzir a informática na educação infantil é que esta estimula a mente e o desenvolvimento intelectual das crianças, potencializando o aprendizado. Com linguagem e programação específica para educação infantil, a informática oferece as crianças um aprendizado diferenciado, estimulando e desenvolvendo áreas que talvez a aulas convencionais não consigam alcançar. As aulas não são meras brincadeiras, através de jogos direcionados a aprendizagem, a aula se torna mais criativa, dinâmica e motivadora, facilitando o aluno a desenvolver melhor sua compreensão, raciocínio lógico, interpretação, aprimoramento da coordenação, noções de igualdade e diferença entre outros. A informática é mais um método eficiente para o aprendizado da educação infantil e vem tendo êxito em seus objetivos.                                                                                 
Apesar de alguns questionamentos, a informática vem se tornando uma grande aliada na educação infantil. Não há como não reconhecer a importância da informática já que estamos vivendo em um mundo tecnológico e mais do que nunca ela é necessária para o futuro profissional na sociedade. Sua introdução na educação infantil leva conhecimento às crianças de modo diferenciado, por isso ela é um importante instrumento de apoio ao aprendizado. Como vivemos numa era moderna e tecnológica a educação não podem ficar para trás, desde que planejada e bem implantada a criança só tem a ganhar com uso da informática dando-lhe mais possibilidades ao desenvolvimento.
A informática não será a solução mágica para a educação, mas é um instrumento pedagógico útil para enriquecer e melhorar o aprendizado, principalmente na educação infantil. Precisamos tomar consciência da necessidade de criar e inovar constantemente e começar isso desde cedo, com as nossas crianças.

Fonte: Portal ZUN

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Mentira varia conforme a idade da criança

Entenda as motivações que levam à mentira, as diferenças entre as histórias inventadas e saiba como lidar com essas situações
"-John, o que você está comendo?
- Nada, mãe.
- Por que o saco de confete está vazio? Você comeu?
- Não, não comi nada.”
E John, de apenas três anos, teria se saído muito bem se não fosse seu rosto estar completamente sujo de confetes. Isso ilustra bem o que toda mãe, mais cedo ou mais tarde, precisa enfrentar: a mentira.
Em uma enquete nas nossas redes sociais, 93% dos leitores revelaram que os filhos já inventaram alguma história, seja derivada de uma fantasia ou para escapar de um castigo. E antes de pensar em como agir, é importante saber que a mentira evolui conforme a idade da criança. Confira as dicas de Bruno Jardini Mader, psicólogo infantil do Hospital Pequeno Príncipe, para lidar da melhor maneira com essa situação de acordo com a idade:
A partir dos 2 anos
A mentira começa junto com a possibilidade de organizar pensamentos, por isso, a partir do segundo ano de vida, a criança já usa a imaginação com esse fim, o que pode ser confundido com fantasia. “A mentira é denominada assim por adultos, mas crianças nessa idade usam a narrativa inventada muitas vezes sem saber que aquilo não corresponde à realidade. Se ela faz uma coisa errada e nega para os adultos, por exemplo, o que ela está falando é que queria que aquilo não tivesse acontecido. Não dá para chamar de mentira propriamente dita, porque dificilmente há juízo de valor”, explica o psicólogo.
Por isso, os pais podem se sentir desconfortáveis em chamar a atenção da criança. É compreensível, mas pouco eficiente.Ter uma postura omissa dificilmente vai ajudar a criança a entender que existem limites entre a realidade e a fantasia. Para driblar esse tipo de mentira e ajudar seu filho a compreendê-la, a dica do especialista é “trazer a situação para o concreto”. Se a criança quebrou um vaso e nega, por exemplo, os pais podem explicar que aquela peça tinha a função dela dentro do ambiente da casa e que agora que quebrou, as flores vão ficar sem lugar para ficar. Faça a criança entender as consequências de seus atos.
A partir dos 6 anos
Aqui a criança já tem o pensamento mais estruturado. É a idade em que começa a alfabetização, a compreensão de símbolos e códigos socialmente aceitáveis. Ela já começa a ter boa noção de certo e errado e, muitas vezes, recorre à mentira para escapar de uma punição que considera mais severa. É a fase em que ela também começa a desenvolver certa malandragem e malícia.
A dica aqui é perceber o contexto em que a criança mentiu. “Se os pais conseguem perceber mentiras constantes, medidas punitivas não são ruins, desde a criança entenda o porquê está sendo punida. A família pode mostrar que aquilo atinge a moral, explicar que esse tipo de comportamento pode trazer prejuízos para as pessoas, como deixá-las tristes, por exemplo”, diz Mader.
Outra dica é não deixar que a mentira se torne algo sem consequências, em que a criança faz, os pais chamam a atenção e tudo fica por isso mesmo. “Os pais precisam perceber que a honestidade é uma coisa a ser desenvolvida na criança e até mesmo nos próprios pais. Coisas erradas precisam ser lembradas e explicadas até que aquilo entre na cabeça das crianças”, explica o psicólogo.
Mas, na hora de chamar a atenção: cuidado. Se omissão diante da mentira é ruim, o autoritarismo puro também não contribui muito para a educação, uma vez que não exige uma auto-reflexão e pode, entre outras coisas, inibir a imaginação, que é sempre necessária para um desenvolvimento saudável do cérebro. Seja firme, mas demonstre empatia, mostre que compreende que seu filho não teve a intenção de fazer algo ruim e explique que às vezes nossas atitudes ser ruins para outras pessoas e que é por isso que devemos pensar antes de agir ou falar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Em tempos de violência, como falar de paz?


“Paz é você poder ser diferente dos outros e os outros poderem ser diferentes de você”
Tempos difíceis, os nossos. Na televisão, vemos nações em conflito. Belicosos, surgem nas nossas telas cenas odientas, com bombas sendo lançadas em civis, crianças morrendo e desespero na população que clama paz. Mas isso está longe de nós, afirmam alguns. Depende. O mundo é grande, mas fazemos parte dele.
O que atinge o humano, nos atinge  e não podemos fingir que nada acontece, ou virar o nariz para o que ocorre nesse exato minuto em outro canto do planeta. Mas, se ainda é difícil pensar no mundo como algo que nos diz respeito, partamos então pelo caminho do concreto.
A onda de violência das grandes cidades brasileiras, que anda tirando o sono das secretarias de segurança nacional. O medo de pegar o carro à noite e não saber se vai chegar em casa bem. Medo de deixar o filho brincar na rua. Preocupação com a casa, com a rua, com os amigos. Também estamos em conflito. E no meio da guerra, a sensação de perigo, acaba aflorando algumas discussões que não podemos deixar de lado com as crianças. Não inseri-las na guerra, mas fortalece-las para a paz.
Para início de conversa com as crianças, um bom caminho é pela Literatura. Essa arte, que sabe praticar os enunciados dos Direitos Humanos. Como o grande escritor Bartolomeu Campos de Queirós afirmou, “É que a Literatura busca a diferença e reconhece o direito de todos viverem a sua singularidade”. E é justamente pelas mãos do Bartolomeu que chega o livro “Nascemos Livres - A Declaração Universal dos Direitos Humanos em Imagens”, (Editora SM). Não podemos esquecer o que nos une, o que nos é de direito, é direito dos outros também.
O primeiro e um dos mais bonitos e importantes, o artigo diz “Nascemos livres e iguais. Temos nossos próprios pensamentos e idéias. Devemos ser tratados da mesma forma, igualitariamente.”. É por você que você deve lutar por fazer valer cada artigo. É por você, pelos seus filhos, amigos, comunidade, mundo. Todos devem assinar diariamente um compromisso de fazer valer cada declaração. As crianças precisam crescer sabendo que mesmo que o mundo esteja de pernas pro ar, é possível implantar tempos de paz. Como diz a velha máxima de Gandhi, que nunca nos pareceu tão atual, “Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo”.
No livro “Tempos de Paz”, de Katherine Scholes e Ropert Ingpen (Global Editora), vemos um tratado humano. Imagine a importância de sentar com as crianças e ler para elas “Trabalhar pela paz pode ser mais árduo do que usar força. Você talvez tenha de ser mais corajoso e mais forte; talvez tenha de aprender novas habilidades, novas maneiras de pensar e planejar. Tem de valer a pena. A paz tem de ser o melhor caminho”. A cultura da paz precisa ser pauta permanente entre pais e educadores. Alinhar nossas atitudes diárias com essa visão de vida e construir no agora um mundo melhor pra se viver. As crianças agradecem.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Falando Sobre Brinquedos


Quando falamos sobre brinquedos e brincadeiras, imaginamos crianças exercendo atividades lúdicas, envolvidas em harmonia e integração social.
Durante esses momentos, ou seja, quando brincam, adquirem valores, aprendem compartilhar, internalizam limites e regras, manifestam responsabilidades, etc.
Os brinquedos são instrumentos importantes para o processo educativo, pois através deles a criança passa despercebida por esse processo, transformando suas ações, seguindo exemplos de seus companheiros, arriscando-se por um objetivo final.
Na hora de comprar os brinquedos, os adultos não podem se esquecer de observar as questões de qualidade dos mesmos, o que podem oferecer e ensinar, se têm algum perigo ou não.
A infância é a base para se atingir uma vida adulta saudável. Brinquedos mal escolhidos poderão comprometer o futuro dos mesmos, pois muitos não trazem desafios, sendo mais um instrumento que leva à apatia. Escolhê-los é uma forma de mostrar comprometimento com o futuro dos pequenos, com a construção de um cenário que esteja de acordo com seus direitos.
Alguns conceitos podem ser avaliados na hora de escolher os brinquedos:
- Respeitar a idade da criança com a idade de adequação do brinquedo – muitos pais consideram os filhos pequenos gênios, oferecendo jogos que exigem uma etapa do pensamento mais avançada;
- Evitar oferecer jogos e brinquedos que não estimulam a criatividade – jogos que trazem ideias prontas não proporcionam desafios, não aguçam a curiosidade;
- Escolher brinquedos que não oferecem perigos;
- Para as crianças, o mundo real está vinculado com o imaginário, não conseguindo separá-los. Por isso acreditam nos comerciais televisivos, na apresentação de seus produtos e brinquedos;
- As relações vinculares que a criança presencia durante o brincar, os vínculos que estabelece com os brinquedos, ajudarão na construção do seu equilíbrio emocional e em suas relações afetivas;
- É importante demonstrar que ser é mais importante do que ter;
- Brinquedos artesanais estimulam mais o pensamento e a criatividade;
- Procurar não valorizar jogos de videogame ou televisão, pois o jogo, o desenho e a leitura também proporcionam prazer.
O importante é valorizar os brinquedos que possam acrescentar novas aprendizagens, agregando valores éticos para os pequenos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Seu filho falta à aula?


Se diante de qualquer coisa que aconteça, como uma ameaça de dor, mudança de clima ou feriadão, você acha melhor seu filho não ir à escola, saiba que a presença diária dele em sala de aula é tão importante quanto nos dias de avaliações. Os especialistas apontam que a falta faz com que a criança perca a sequência de ensino dos conteúdos. Por isso é interessante você estar atento para que ele não falte por qualquer motivo. Converse com o seu filho sobre o conceito de responsabilidade, mostrando que esta é uma fase importante que ele está vivenciando e que as faltas irão prejudicá-lo.
Geralmente as crianças gostam de ir à escola. Apesar de algumas chorarem nos primeiros dias, logo a situação muda, quando percebem o quanto é bom o convívio com os colegas e professores. Sendo assim, fique atento a alguma resistência da criança em ir à aula. Procure conversar com o professor ou o coordenador pedagógico sobre a situação antes que as faltas tragam prejuízos na aprendizagem da criança. Outra forma de você colaborar com o aprendizado do seu filho, é não deixar que ele falte à aula em razão de um compromisso seu como, por exemplo, uma viagem.