Praticamente todas as pessoas já receberam, pelo
menos uma vez na vida, algum tipo de apelido, esses podem ter origem na
família, no trabalho, porém o lugar onde mais acontece é na escola.
Apesar de aparentemente não demonstrar grandes problemas apresentam
diversos inconvenientes ou até incidentes maiores. Geralmente os apelidos
surgem nos primeiros contatos, especialmente quando entra um aluno novo oriundo
de outra cidade, estado que apresentam características distintas como o modo de
falar. Muitas vezes esse fato deve ser encarado como uma forma de agressão e a
escola não deve permitir, essa questão já levanta preocupação e serve como base
de pesquisas.
Essa prática desenvolvida de forma intencional e repetitiva é denominada
de bullying. O melhor é que o exemplo venha dos professores, evitando que esses
coloquem apelidos entre si, além de não caracterizar determinadas turmas como a
sala da bagunça, dos espertos etc.
Bullying é uma expressão inglesa usada para designar atitudes de
violência de caráter físico ou psicológico, de forma intencional e repetitiva,
geralmente o ato é executado pelo “valentão” ou um grupo que tem como intuito
agredir outra pessoa.
Os casos mais evidentes acontecem quando um aluno é matriculado no
decorrer do ano letivo e esse possui origem de estado cujo sotaque é muito
marcado, o que gera piadinhas e situações constrangedoras.
Praticamente em todos os casos os autores dos apelidos não sofrem nenhum
tipo de punição por parte da escola. O melhor é que os professores ministrem
aulas voltadas para essas questões, mostrando aspectos de diversos lugares e
promovendo aberturas para que os alunos relatem suas respectivas origens. Isso
por que as criticas ocorrem somente antes de se conhecer o lugar ou mesmo a
cultura.
Somente no Rio de Janeiro de 5,5 mil alunos da rede pública e particular
pelo menos 40% já sofreram com o bullying que quase sempre tem início na sala
de aula.