Páginas

segunda-feira, 30 de março de 2015

Cuidando da audição de seu filho

Os ouvidos, além de propiciar ao indivíduo a audição, possuem a função de manter o equilíbrio.
Considerando a importância de manter a saúde auditiva, em especial, desde a fase inicial da vida, apresentamos algumas informações que são de fundamental conhecimento dos pais, com a finalidade de evitar a surdez e a deficiência auditiva e, até mesmo, de evitar que ela evolua quando já instalada na criança.
Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Otologia, aproximadamente 10% das crianças que já estão frequentando a escola apresentam algum tipo de deficiência auditiva. De acordo com pesquisas da Organização Mundial de Saúde, apenas no Brasil, cerca de 15 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 350 mil dessas apresentam perda total de audição.
Esta é uma questão preocupante que deve ser alvo de observação, principalmente dos pais, visto que esses apresentam uma relação mais íntima com o filho, sendo capaz de perceber comportamentos que são normais ou não da criança que está sendo observada.
Ressalta-se que a deficiência auditiva pode surgir desde os primeiros dias de vida do bebê e o ideal é que seja detectado o mais precoce possível, favorecendo um melhor resultado no tratamento.
Existem inúmeras maneiras de avaliar a saúde auditiva de uma criança, mas ao se tratar da detecção realizada pelos pais, orienta-se algumas atitudes, informações e maneiras de proceder em benefício da saúde auditiva de seus filhos:
• Considerado como ponto principal de partida, é preciso realizar o teste da orelhinha, logo após o nascimento do bebê. O exame é feito no berçário, com o bebê dormindo, de preferência nas primeiras 48 horas de vida, e dura entre 5 e 10 minutos. Não tem contra-indicação nem causa dor. Apesar de ser pouco realizado, esse teste é obrigatório em vários estados brasileiros;
• No intuito de descobrir possíveis deficiências auditivas, os pais devem ficar atentos à reação da criança quando exposta a certo tipo de ruído. A forma correta de se responder a um estímulo é virar o rosto para a direção de onde originou o ruído;
• Por volta de 1 ano, a criança já deve estar balbuciando, ou seja, emitindo as primeiras palavras;
• Crianças a partir de 2 anos, que não conseguem repetir frases não estão dentro dos padrões de normalidade. Sinal que algo não está bem.
• Observar se seu filho ao assistir televisão mantém o volume alto.
• Durante conversas informais observar o tom de voz da criança se ao falar é alto.
• Ter conhecimento das doenças que possa causar surdez ou a deficiência auditiva, cuidando do seu filho no caso de vir adquirir alguma delas. Por exemplo: Rubéola materna (gravidez), Caxumba, Sarampo, Meningite, entre outras.
• Parto prematuro;
• Pancada no ouvido e até mesmo a introdução de objetos no canal do mesmo.
Ao perceber em seu filho algum desses comportamentos, entre outros existentes, orienta-se procurar um médico e um fonoaudiólogo.
Tal atitude é recomendada com a finalidade de detectar possíveis problemas de audição, bem como remediar, possibilitando tomar os cuidados necessários que venham a contribuir para que seu filho possa ter uma boa saúde auditiva, evitando problemas no seu desenvolvimento, em especial na evolução da linguagem e consequentemente no ambiente escolar, não prejudicando o aprendizado.
Curiosidade: De todos os órgãos dos sentidos, a audição é o único que permanece em alerta 24 horas do dia.



terça-feira, 24 de março de 2015

Prisão de ventre em bebês e crianças: saiba como lidar com o intestino preso

Descubra as causas e saiba como livrar o seu filho desse incômodo.
Assim que nasce, o intestino do bebê funciona como um relógio. Toda vez que ele mama, faz cocô em seguida. Entre o primeiro e o segundo mês, com o desenvolvimento do sistema digestivo, o bebê começa a criar o seu hábito intestinal, que é diferente para cada pessoa.
Nessa transição, a frequência de evacuação pode se tornar irregular. Seu bebê pode fazer cocô um dia e ficar até uma semana sem evacuar. Esse processo dura, em média, 20 dias e faz parte do desenvolvimento da criança. Após esse período, é esperado que a criança passe a ter um ritmo mais frequente de evacuações.
Você não precisa se preocupar, mas deve prestar a atenção em outros sinais. Perceba se a criança está irritada ou demonstra dor e fique de olho na aparência do cocô. É importante que ele não esteja endurecido para não causar dor ao ser eliminado. Se o seu bebê demonstrar dor, você pode fazer uma massagem. Faça movimentos circulares na barriga da criança com uma leve pressão e depois movimente as perninhas dela como se estivessem pedalando uma bicicleta. O uso do supositório deve ser feito só em último caso, se o pediatra recomendar, pois o medicamento atrapalha o desenvolvimento e seu filho vai depender dele para fazer cocô.
É importante também acompanhar o ganho de peso da criança. “Em alguns casos, pode ser que a quantidade de leite da mãe seja insuficiente para alimentar a crianças e formar volume para ser excretado. Nessa situação, um dos primeiros sinais é parar de ganhar ou até perder peso. O pediatra vai saber analisar a situação”, explica o pediatra Francisco Lembo Neto, chefe de Pediatria do Hospital Samaritano (SP).
Intestino preso é mais frequente em bebês que estão tomando fórmula. Isso porque o leite materno tem uma substância chamada lecitina que tem um efeito levemente laxativo. “Se você estiver alimentando seu filho com fórmulas, pode introduzir sucos de frutas na alimentação da criança”, completa Lembo. Mas vale ressaltar que tal recomendação só pode ser aplicada a partir dos 2 meses, nos bebês que já tomam fórmula, até o problema da prisão de ventre ser resolvido. Prefira as mais laxantes como laranja e mamão, por exemplo.
Agora que já sabe que ficar uns dias sem evacuar nos primeiros meses de vida é normal, seja paciente. Nada de cair na tentação de medicar o bebê. Logo, tudo volta ao seu ritmo.
Nas crianças mais velhas, é preciso investigar a causa da prisão de ventre. No caso de ser uma dificuldade funcional, a criança pode sentir dor, ter vômito, fazer xixi na cama, ter infecção urinária de repetição e até perda do apetite. Se um destes sinais aparecer, é melhor levar ao médico. Pode ser desde uma disfunção momentânea até um caso mais grave de constipação. “Em condições normais, o cérebro emite um estímulo para sentirmos vontade de ir ao banheiro. Quando o reto está dilatado, esse sinal fica cada vez mais espaçado. Toda vez que a criança deixa de ir ao banheiro, a situação se agrava e fica ainda mais difícil fazer cocô”, diz o pediatra Luiz Henrique Hercowitz.
O tratamento pode incluir indicação de laxante medicamentoso via oral, lavagem intestinal, reeducação alimentar, com introdução de uma quantidade maior de fibras no cardápio da criança, e até apoio psicológico aos pais e ao filho. Se a origem do problema for orgânica, como má formação do ânus e reto ou hipotiroidismo, o tratamento deverá ser cirúrgico.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Agenda Infantil

Atualmente é comum as crianças terem muitas atividades em seu dia-a-dia, algumas ficam tempo integral na escola, têm natação, depois vão para a academia, para o inglês. Sobrecarregados de ocupações como os pais, as crianças precisam se esforçar muito para conseguir desempenhar todas as atividades, o que pode deixá-las no mínimo cansadas.
Sobre essa questão, especialistas afirmam que é preciso ter cautela com a organização do tempo da criança. Pois quando são apresentadas à criança inúmeras atividades, essa fica muito ansiosa porque perde o hábito de relaxar.
Especialistas acreditam que os pais colocam muitas atividades para o filho no anseio de prepará-los para a vida. Porém, questionam sobre o que é prioritário para cada faixa etária e o que é preparar para a vida. Apontam para o fato de que é comum os pais e a escola dizerem que a criança tem déficit de atenção e hiperatividade e interrogam até que ponto não se vive em uma sociedade hiperativa, na qual ninguém pode parar.
Quanto ao pai querer preparar a criança para o mercado de trabalho, especialistas consideram que tem a idade da criança aprender e ela vai necessitar priorizar algo, porém não precisa ser desde o nascimento.


quinta-feira, 19 de março de 2015

A importância dos pais no incentivo à pesquisa escolar

A sociedade, cercada pelo grande avanço tecnológico em que vivemos, facilita a falta de interesse no que se refere à pesquisa escolar por parte dos alunos.
Eles se sentem muito presos apenas à explicação do professor em sala de aula. Quando chegam em casa, mal fazem as tarefas e já partem para outras atividades que lhes causam maior interesse.
O fato de não serem pesquisadores e leitores assíduos, compromete o seu desenvolvimento intelectual, pois o educador deve ser visto como facilitador, ou seja, é preciso que o aluno siga em frente em busca de novos horizontes.
Para isso, é preciso que ele saiba que o aprendizado é constante e infinito ao mesmo tempo. Ao chegar da escola, colocar em prática tudo aquilo que aprendeu, buscando novas fontes bibliográficas, é de fundamental importância para que o feedback se dê de maneira satisfatória.
Para isso, é preciso que os pais estejam sempre participando, incentivando seus filhos a buscarem novas fontes de conhecimento, com base na pesquisa e na leitura constante de bons livros. Tal hábito contribui para o crescimento intelectual, para o aprimoramento da competência linguística, e, sobretudo, para o bom desempenho enquanto aprendiz.
Um bom recurso também é incentivá-los a assistir programas televisivos no intento de se manterem informados sobre os acontecimentos pelos quais perpassam a sociedade de uma forma geral. Assim estarão mais aptos para participar de um debate, para redigir uma dissertação com base em argumentos concretos, e assim por diante.
O incentivo é a mola-mestra de toda e qualquer atividade enquanto seres sociais. Diante disso, torna-se imprescindível que os pais estejam sempre proporcionando atitudes que revelem bons exemplos, pois os filhos costumam a se espelhar nos moldes apreendidos e colocá-los em prática.
Razão pela qual não resolve apenas orientá-los é necessário que haja uma completa interação em meio a esta relação.

quinta-feira, 12 de março de 2015

1ª FEIRA DO DESAPEGO!!!

Confirme sua presença pelo Facebook:
https://www.facebook.com/events/1561320887454795/

terça-feira, 10 de março de 2015

A importância de brincar na Educação Infantil

Brincar é importante para os pequenos e disso  você tem certeza. Mas por quê? Sem essa  resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho  com as turmas de creche e de pré-escola, não é  mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu  dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema.  Ele rende pano para manga desde muito, muito  tempo atrás. "Os primeiros questionamentos  sobre o brincar não estavam relacionados a  jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a  cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto  Avisa Lá, em São Paulo. 
No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.
Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. 
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. 
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.


quinta-feira, 5 de março de 2015

6 segredos das crianças que (quase) nunca ficam doentes

Basta incluir hábitos simples na rotina da família para que seu filho tenha uma saúde de ferro, daquelas bem difíceis de derrubar. Veja só
Você, certamente, conhece alguém que tenha uma saúde de ferro. Sabe aquela pessoa que quase nunca fica resfriada, mesmo após tomar um banho de chuva e ficar horas com a roupa molhada no corpo? Ou, então, pode comer qualquer coisa que (quase) nada faz mal? Qual será o segredo dela? CRESCER conversou com o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), para descobrir o que você pode fazer para que para dar uma reforçada na saúde do seu filho. Os segredos, como você vai ver, são simples e os resultados, bem duradouros. Vale a pena tentar. Confira
Ser amamentada com leite materno até os 6 meses
É o alimento mais completo que você pode oferecer ao seu filho. Só ele é capaz de suprir todas as necessidades de nutrientes e sais minerais do seu bebê até os 6 meses. Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne muitas doenças, como alergias, obesidade, anemia, intolerância ao glúten etc. Segundo Fisberg, novas pesquisas mostram que as crianças amamentadas com leite materno crescem e ganham peso mais devagar, o que ajuda a prevenir o excesso de peso, um problema que vem aumentando entre as crianças ultimamente.
Ter uma alimentação variada
Seguir uma dieta rica em nutrientes garante que o estado nutricional da criança se mantenha dentro do esperado, nem abaixo nem acima. É por meio de uma alimentação variada que a criança consegue suprir todas as suas necessidades de ferro, proteína, cálcio, fibras, vitaminas e minerais. “Carnes, especialmente as vermelhas, oferecem nutrientes importantes para o desenvolvimento das crianças e são absorvidos facilmente pelo organismo”, diz Fisberg. É importante incluir também vegetais verde-escuros, vermelhos e laranjas, para garantir as vitamina A e D. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a introdução de novos alimentos na dieta do bebê deve acontecer a partir do 6o mês, principalmente daqueles considerados alérgenos, como o ovo, peixe, amendoim e cerais. Isso porque nessa fase o sistema imunológico ainda está em formação, o que diminui o risco de reações alérgicas.
Tomar vacinas
O calendário brasileiro de vacinação é um dos mais completos do mundo. Por isso, deixar de proteger o seu filho está fora de questão. Ao manter a caderneta de vacinação da criança em dia, você garante não apenas a saúde dela, mas da população ao redor e ajuda a diminuir a mortalidade infantil. “Sem as vacinas, ainda morreríamos de sarampo e rubéola”, diz a pediatra Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Brincar mais ao ar livre
É dessa forma que seu filho vai trocar o ar dos pulmões, ter contato com o sol - para aumentar a produção da vitamina D no organismo - e até com novas bactérias que vão ajudá-lo a fortalecer o sistema imunológico.
Dormir bem
Uma boa noite de sono é fundamental para o seu filho estar disposto para mais um dia pela frente. Só que, para isso, ele precisa ter uma rotina saudável, o que inclui horários para comer, dormir, estudar, praticar atividades físicas. Isso tudo vai impactar diretamente na saúde da criança. Vale reforçar aqui que estudos já mostraram que a privação de sono aumenta o risco de obesidade.
Lavar as mãos
Simples e eficaz. Lavar as mãos com água e sabão é uma das formas de evitar o contágio de doenças infectocontagiosas. Segundo a Unicef, no Brasil, lavar as mãos, principalmente após usar o banheiro, antes de comer e depois de brincar ao ar livre, ajuda a reduzir em mais de 40% os casos de doenças diarreicas, e em quase 25% os casos de infecções respiratórias. 

Aproximação Família & Escola

Percebemos que hoje há um movimento da escola em busca da parceria com os pais dos alunos, o que já não era sem tempo, pois existem    pesquisas que nos mostram claramente que o  envolvimento dos pais na vida escolar do aluno  produz melhorias nos resultados da  aprendizagem.

 Se observarmos os alunos que têm sucesso na  vida escolar, vamos ter como um dado  preponderante a participação e o envolvimento dos pais em todas as etapas da sua vida escolar, desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental até chegar ao Ensino Médio, principalmente na mudança de um ciclo para o outro.

A comunicação dos pais com a escola nestes momentos mostra ser eficaz e muito importante para que o aluno se adapte às mudanças com mais facilidade e rapidez, sentindo-se mais seguro proporcionalmente ao envolvimento da família com a escola.

Conforme os ciclos escolares vão mudando, o aluno vai se aproximando cada vez mais da adolescência e começando a se afastar do ambiente familiar.

O aluno passa, então, a criar vínculos e a identificar-se com grupos de amigos da mesma idade, além de construir barreiras para se proteger.

Neste momento, é de extrema importância que a comunicação e a confiança entre escola e família sejam coordenadas, pois só assim este aluno passará por esta fase de uma forma mais tranquila.

Isso fará com que ele se concentre mais em seus estudos, tendo o mínimo possível de interferência das inseguranças que o cercam.

Iniciativas da escola em busca da construção do respeito e da confiança entre os profissionais da escola, a família e a comunidade são ferramentas eficazes na criação de relações sustentáveis de suporte à aprendizagem dos alunos.

Uma pesquisa da UNESCO sobre experiências de Interação Família e Escola constatou que os três efeitos mais importantes da aproximação com as famílias nas experiências constatadas foram:

- A incorporação das aprendizagens obtidas no contato com as famílias dos alunos, de modo a reorganizar práticas de gestão e pedagógicas.
- A ampliação da participação das famílias na vida escolar dos alunos e na relação com os agentes escolares.
- A articulação de programas e instituições para ajudar a escola a apoiar os alunos em situação mais vulnerável.

A vida familiar e a vida escolar são simultâneas e complementares para a construção do indivíduo e não há como separá-las ou ignorar uma ou outra.

É importante que pais, professores, filhos/alunos compartilhem experiências, entendam e trabalhem as questões envolvidas no dia a dia, sem se culparem pelos fracassos obtidos no caminho, mas, sim, compreendendo as dificuldades que cada um enfrenta na resolução dos problemas tanto familiares quanto escolares.


segunda-feira, 2 de março de 2015

Pressionar as crianças a comer pode torná-las obesas

De acordo com pesquisadores norte-americanos, essa pressão diminui a habilidade das crianças em responder à própria fome.
Alguma vez você já forçou seu filho a comer toda a comida que estava no prato? Ou o fez se alimentar mesmo ele garantindo que não tinha fome naquele momento? Se a sua resposta a essas perguntas foi afirmativa, tome cuidado. De acordo com pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, crianças e adolescentes que são pressionados a comer estão mais propensos a se tornarem jovens e adultos obesos.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão (publicada nesta semana no jornal Pediatrics) depois que compararam dados de dois estudos diferentes de 2010. O primeiro, chamado EAT (Eating and Activity in Teens), foi feito com 2.800 estudantes do ensino fundamental e médio das redes públicas de Minneapolis e St. Paul. Todos os participantes foram pesados e tiveram que responder questionários sobre seus hábitos alimentares. Em seguida, esses dados foram combinados com informações do segundo estudo, chamado F-EAT (Families and Eating and Activity Among Teens), que analisou o ambiente familiar daqueles alunos por meio de entrevistas com pais e outros responsáveis.
“Descobrimos que de 50% a 60% dos pais exigem que os filhos comam toda a comida que colocam no prato. Vimos também que de 30% a 40% os encorajam a se alimentar mesmo quando já estão saciados. E esse comportamento foi verificado não só entre os pais das crianças e adolescentes que não tinham problemas com peso, mas também entre os pais dos obesos. Isso mostra que eles mantêm essa pressão independentemente do estado de saúde do filho”, disse, em nota, Katie Loth, principal autora da pesquisa.
As consequências, segundo ela, são bastante graves, já que, expostas a esse tipo de comportamento, todas as crianças (com ou sem excesso de peso) têm maiores chances de se tornarem jovens e adultos obesos. “Pressionar as crianças a comer pode ser extremamente prejudicial. Isso diminui a habilidade delas em responder à própria fome e as encoraja a responder a sinais do ambiente – o que pode levar a um ganho de peso desenfreado com o passar do tempo”, explicou.
Restrição: outro problema
Outro comportamento preocupante verificado pelos pesquisadores foi o costume de restringir radicalmente a alimentação das crianças. “Se elas forem proibidas de comer determinados alimentos, vão ficar cada vez mais interessadas neles e vão exagerar na quantidade toda vez que tiverem oportunidade de ingeri-los. O ideal é que os pais permitam que seus filhos comam de tudo, mas com moderação”, finalizou Katie.
O exemplo, é claro, também não pode ficar de lado. Se você quer que seu filho cresça saudável, comece melhorando os seus próprios hábitos. Quando ele vir que você pratica exercícios físicos regulares e tem uma boa nutrição, com certeza vai querer se espelhar!