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terça-feira, 28 de julho de 2015

'Meu amiguinho tem, eu também quero'

Seu filho começa a frequentar a escola, faz as primeiras amizades e logo vem o pedido: “mãe, eu quero um brinquedo igual ao do meu amigo”. Acontece que nem sempre dá para ceder aos desejos do pequeno. Entenda as origens deste comportamento e saiba contorná-lo sem contrair dívidas nas lojas de brinquedos
Por que meu filho quer o brinquedo do amigo?
Existem alguns motivos. Um deles é a questão da imitação. “A criança tende a reproduzir o comportamento de pessoas que admira, por isso quer se parecer com elas e ter os objetos que possuem. É algo natural”, explica a pedagoga Valéria Cantelli, vice-líder do Grupo de Estudos em Educação Econômica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
A vontade de se sentir parte de um grupo é outra motivação frequente. “Uma boneca da moda, por exemplo, não é apenas um brinquedo, tem todo um significado de pertencimento por trás. A criança percebe que, dependendo do círculo social em que se relaciona, ter determinado produto significa fazer parte do grupo”, justifica a pedagoga Monica Fantin, professora do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina.
Para a socióloga Anete Abramowicz, professora do curso de pedagogia da Universidade Federal de São Carlos, este desejo de ser aceito por meio de produtos iguais ocorre porque a sociedade é construída com base em modelos hegemônicos, como o fato de toda menina ter uma boneca de determinada marca. “É muito difícil para uma criança, sendo tão nova, conseguir afirmar sua singularidade”, conta.
 No início da infância, a criança é iniciada em diversas áreas da vida. Há o campo da família, do saber, das relações de poder e também o do consumo. “A criança é introduzida no mundo do consumo de uma maneira muito perversa e tem dificuldade de resistir a ele”, conta Abramowicz. Para a psicóloga Laís Fontenelle, do Instituto Alana, em São Paulo, a publicidade é uma das maiores responsáveis por essa imposição. “A criança é mais vulnerável aos anúncios, pois não tem capacidade crítica e de pensamento formadas, até os 8 anos a maioria ainda confunde a fantasia com a realidade”, esclarece Fontenelle.
Melhor prevenir
Os pais podem minimizar o desejo de consumo dos filhos com algumas atitudes. Para começar, é importante que eles cumpram um clássico: dar o exemplo. Não adianta reclamar que seu filho pediu um brinquedo igual ao do colega se você está endividado porque comprou um carro idêntico ao do vizinho. “Esse negocio de limitar aos filhos o que não limitam a si próprios é besteira, as crianças aprendem com aquilo que fazemos”, avisa Abramowicz.
Outra sugestão é reservar um tempo para que a criança pratique outras atividades além de assistir televisão. Assim, ela não se expõe tanto à publicidade. “É preciso que os pais tenham uma rotina para os filhos, com horários e oportunidades para que eles se desliguem dos programas de TV e façam outras coisas”, aconselha Cantelli. Conversar sobre aquilo que está sendo transmitido nos canais também é uma boa alternativa.
Critério na hora de escolher a escola também poupa a todos de problemas futuros. “Um colégio que aceita o desfile de vaidades, ou seja, as crianças circulando com os mais variados brinquedos ou que não está de acordo com os valores da família pode não ser uma boa opção”, diz Cantelli.
Um pensamento frequente entre os pais não ajuda em nada a conter o desejo de consumo das crianças. Trata-se da intenção de dar ao filho tudo o que não tiveram na infância. “Nessa ânsia de oferecer o melhor, estamos atrapalhando o desenvolvimento da criança. Os pais não consideram que o aprendizado dos limites deve acontecer na infância”, alerta Cantelli. Assim, a criança precisa saber diferenciar desejos de necessidades, esperar e  lidar com os “nãos”. “Essas são preciosas lições para a formação de valores, se desejamos que nossos filhos tenham uma relação equilibrada com o consumo”, conta Cantelli.
Compro ou não?
Diante da carinha de pidão do pequeno, os pais devem tentar compreender o que há por trás da vontade. “Preste atenção no que aquela atitude quer dizer. Será que a criança quer compensar uma ausência? Ou se sentir incluída?”, questiona Fantin. Pergunte a seu filho sobre os brinquedos que ele já tem que são parecidos com o que deseja, como iria empregar o objeto em suas brincadeiras, entre outros pontos. Assim, é possível até fazer com que a criança mude de opinião ou perceba que, de fato, aquele brinquedo é muito importante para ela. “Se for mesmo tão significativo, os pais podem comprar o produto, porém, é importante valorizar a compra para que não haja uma banalização do presente”, explica Fantin. Uma das maneiras de tornar a compra especial é prometendo-a para uma data específica, que pode ser o dia das crianças, o aniversário, o natal... “Ensine o pequeno a esperar, a cultivar as tradições e a acompanhar, no calendário, quantos dias faltam para a celebração”, aconselha Cantelli.
Outra maneira interessante de lidar com a vontade do filho de ter o brinquedo do amiguinho é propor trocas, que podem ser promovidas pelas escolas. “Já os pais, podem convidar o colega do filho para visitá-lo e pensar nos brinquedos que ele tem e que poderiam complementar a brincadeira dos dois”, sugere Cantelli.
Uma boa alternativa é instituir  mesadas, ou melhor, semanadas para as crianças. “A estratégia representa a administração do dinheiro e pode começar a ser feita entre os 4 ou 5 anos”, explica Cantelli. Os pais devem oferecer quantias pequenas e combinar com os filhos que, uma vez por semana, eles irão receber o dinheiro. “Os menores de 11 anos tem dificuldade em lidar com o tempo e com uma quantia maior”, diz Cantelli. Mas, é fundamental que os pais dêem orientações em relação ao dinheiro, para que os filhos saibam o quanto terão que poupar para ter determinado produto.
Passando pelas lojas de brinquedo
A família deve estipular regras em relação ao consumo explicá-las aos filhos. Vale reforçar as condições e fazer acordos, antes de uma ida ao shopping, por exemplo. “Deixe claro o que ocorrerá naquele passeio. Por exemplo, explique que vocês estão a caminho do shopping, mas que vão comprar apenas um lanche e ir ao cinema”, conta Fantin. É essencial não ceder ao que foi combinado.
Ao deixar as regras claras, é importante saber aplicá-las e dizer “não” quando necessário. “Nesse caso, esclareça, por exemplo, que apesar de o amigo ter determinado objeto, você não irá comprá-lo. Se for algo fora do alcance financeiro da família, deixe claro que existe essa diferença social, mas que a criança também deve ser valorizada por aquilo que tem e pode fazer”, conta Fantin.   
Mesmo com muita conversa, os pais precisam se preparar para possíveis birras, carinhas de tristeza, choramingos, chantagens, entre outros. “O comportamento de insistência mostra a capacidade de persuasão de seu filho e é comumente usado para alargar limites e conferir  nossa consistência e coerência”, diz Cantelli.
Compras da família
Segundo uma pesquisa realizada com famílias que têm filhos de até 10 anos, pelo canal Discovery Kids, 91% dos pais levam os filhos junto quando vão fazer compras. Assim, a influência das crianças na aquisição de produtos é muito forte.  57% delas opinam nas seleção de biscoitos e guloseimas, 47% na compra de produtos de higiene pessoal, 42% na escolha de sucos e 11% influenciam na aquisição do carro.
Quando se trata de decisões que envolvem toda a família, a opinião da criança sobre o assunto pode ser ouvida, desde que a decisão seja de interesse dela. Mas, a palavra final é dos pais. “Uma vez decidido, é fundamental explicar porque a opinião do baixinho foi ou não acatada”, acrescenta Fantin.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Como levar o material escolar na mochila corretamente

Peso em excesso pode causar dores nas costas ou má postura. Veja como minimizar o problema
O maior problema na hora de carregar tudo o que é preciso para a escola é o excesso de peso na mochila. Segundo os especialistas, a criança não pode ter mais do que 10% do peso dela nas costas e 5% nas mãos. “O uso incorreto da mochila não causa deformidades na coluna, mas pode agravar uma condição já existente (como escoliose ou lordose)”, diz Lucas Leite Ribeiro, ortopedista do Hospital São Luiz (SP). Os principais sinais de que seu filho está levando muito peso são dores nos ombros e nas costas e má postura (ele vai andar curvado). Veja como evitar o problema:
A mochila de costas deve ter duas alças bem largas e acolchoadas, que precisam ser usadas sempre juntas, e, de preferência, um cinto abdominal, para fixar a mochila no lugar e deixá-la bem próxima do corpo.
• O ideal é que ela fique bem no meio das costas, apoiada na coluna lombar, para não sobrecarregar os ombros e a própria lombar.
• Se o seu filho precisa carregar mais do que 10% do peso, é melhor optar pela mala com rodinhas, que deve ser levada com uma mão e na posição vertical. A criança não pode se curvar para carregá-la.
• Coloque na mochila só o que será usado naquele dia. Se precisar mandar um brinquedo, dê preferência aos mais leves.
• Na hora de organizar o material, deixe o que for mais pesado próximo do corpo, na parte de trás da mochila, para que o peso não faça a criança se curvar. Distribua o resto de maneira uniforme.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Os benefícios das férias para as crianças e para os pais

Julho é por tradição o mês das férias e do tão desejado e merecido descanso! Uma miragem que vai surgindo num horizonte longínquo e que se desvanece num ápice tão rápido que muitas vezes as pessoas nem saboreiam o descanso, como deveriam!
É um tempo privilegiado para a família, onde mais facilmente se coadunam horários e disponibilidades para o fortalecimento de laços familiares, e para fazer as coisas que durante o ano vão ficando de lado por falta de disponibilidade.
As férias são feitas para aproveitar os melhores momentos da sua vida junto com a sua família, não deixe que nada atrapalhe esse momento tão especial, e tão importante. São estes momentos de disponibilidade física e emocional praticamente total, que fortalecem as uniões familiares, sobretudo com as crianças.
É importante consagrar-lhes tempo de qualidade, mas também dedicar-lhes receptividade. Disponibilidade para jogar, para passear, para ir à praia, para ver os desenhos animados, para andar de bicicleta, para ir ao cinema... para rir e sorrir com os seus filhos.
Durante o vosso tempo de férias não fale em escola nem em trabalho. Deixe esse assunto para os últimos dias. Aproveite ao máximo! Liberte-se do stress do trabalho e solte as crianças e adolescentes das angústias e preocupações escolares. Recarregar baterias é importante para ambos e poder afastar-se emocionalmente da rotina é importante para possa regressar com mais motivação e vontade depois as férias. Aborde o regresso às aulas no final das férias, após as suas crianças terem sentido que valeu a pena e que esteve efetivamente com eles! Sentirão mais facilmente que valerá a pena o esforço escolar que terão de empenhar durante o próximo ano letivo. Não seja alarmista nem pessimista pois de nada o irão ajudar. Converse com os seus filhos percebendo as expectativas, as vontades, as ambições, os receios, as angústias e os desafios que se colocam no futuro. Tente antever possíveis dificuldades e equacione com eles, formas de apoio e intervenção atempadas que possam ser necessárias. A consciencialização e visualização de cenários possíveis ajudam a que as crianças percebam as atitudes dos pais, frequentemente incompreendidas.
Aproveite estes momentos e leve os seus filhos para longe das rotinas que habitualmente possuem no seu dia-a-dia. Faça com que experimentem coisas novas. A sociedade contemporânea edifica paredes em volta das nossas vidas e preenche-as com tecnologia. É muito frequente encontrar crianças e adolescentes que pouco saem de casa ou espaços fechados e fazem outras atividades que não estar a ver televisão, navegar na internet ou jogar consola! Deixe isso de lado! Promova-lhes experiências ao ar livre e abra-lhes horizontes.
Muitos referem que não gostam disto ou daquilo por mero desconhecimento. Leve-os a descobrir, parta à aventura natural, cultural, social, gastronômica, desportiva… Tente organizar os dias de férias com atividades enriquecedoras de boa disposição e momentos de família. Possam ir fazer passeios pedestres pela montanha, andar de bicicleta pela beira-mar, ir acampar, fazer um piquenique na serra, descer o rio de canoa, ir à praia fazer snorkeling, experimentar jogos tradicionais, combinar umas futeboladas com os amigos, visitar aquele parque temático que os miúdos tanto solicitam, ir ao jardim zoológico, correr na praia,…, são uma imensidão de atividades que poderá realizar ao ar livre, sem tecnologia ou telemóvel por perto!
Se tiver possibilidade, vá para um lugar desconhecido, onde ninguém possa estar fisicamente e emocionalmente afastado do trabalho para que não o encontrem nem o perturbem com assuntos que podem ser resolvidos depois. Poderá, com os seus filhos, conhecer novas regiões, contatar com novos costumes, hábitos e culturas que culturalmente o enriquecerão.
No entanto, não necessita de passar férias fora de casa para poder aproveitar todos estes momentos. Na sua região existirão certamente atividades à sua disposição que nunca fez, museus ou monumentos que nunca visitou. Mesmo que implique uma deslocação maior, o nosso país é relativamente pequeno para que num redor relativamente próximo possa encontrar atividades tão diversas e tão proveitosas sem que tenha de gastar uma quantia elevada de dinheiro.
Não decida tudo sozinho! Dê oportunidade de se deixar levar pelas sugestões de atividades dos seus filhos. Vá ao interesse deles e mostre-se disponível. Será um excelente modo de poder estar próximo deles com atividades dos interesses deles e não somente dos seus! Deixe-os escolher a praia, a piscina, o campismo,…
É um erro! Não tente compensar os seus filhos do tempo que não se tem durante o ano. Faça-os sentir que as férias são sempre momentos de maior disponibilidade por parte dos pais e se torna mais fácil que possam estar juntos. Reflitam com eles o seu dia-a-dia e verá que lhe irão dar excelentes sugestões para que possam estar juntos ao longo do ano. Podem combinar almoçar juntos uma vez por semana, arranjar um momento após o jantar para brincar com eles, tentarem conciliar horários para irem juntos ao ginásio ou praticar uma atividade desportiva (tênis, jogging, caminhada…), organizem atividades para os feriados e fins de semana. Faça-os entender que são importantes para si não só nas férias, mas sempre!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Olhos atentos para o espaço ao redor

Ao ler, produzir mapas e falar sobre eles é possível trabalhar conhecimento espacial.
As crianças sabem muito bem o que existe ao redor delas, como o caminho até o refeitório da escola ou o que leva da casa em que moram até o mercado. Reconhecer nelas essa noção é essencial para trabalhar conhecimentos espaciais, conteúdo da Matemática que explora as maneiras de representar o espaço com mapas, desenhos e fotos. Em sala, é possível planejar propostas em que as crianças interpretem e produzam imagens como essas e falem sobre elas.
Sabendo disso, a professora Eliane Baggio propôs uma caça ao tesouro à turma de 5 anos do CMEI Boa Vista, em Curitiba. A educadora formou pequenos grupos, disse que cada um escolhesse um local diferente para esconder um pequeno baú de madeira e fizesse um mapa, primeiro individualmente e depois com os colegas, mostrando o caminho a ser feito para chegar até ele. Com diferentes percursos representados, as discussões posteriores ficariam mais ricas. Todos compararam os desenhos feitos, discutiram se a sequência dos locais representados era fiel à realidade e pensaram no traçado mais adequado e nos pontos de referência essenciais.
Chegou a hora, então, de trocar os mapas com os colegas e sair à procura das preciosidades escondidas pela escola. "Nesse momento, as crianças checam se as estratégias utilizadas pelos colegas são eficientes", conta Daniela Pannuti, assessora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo. Eliane acompanhou as crianças na caminhada e pediu que trocassem informações com os colegas sobre o que estavam interpretando nos mapas. Dessa forma, descobriram juntos os dados fornecidos. Ao fim da atividade, refletiram sobre os trabalhos, conforme recomenda Ivonildes Milan, autora de livros didáticos de Matemática. "É importante a turma indicar as referências mais claras ou precisas para que das próximas os mapas sejam mais fáceis de entender."

quinta-feira, 9 de julho de 2015

16 sintomas do vício em internet e algumas dicas

Cada vez mais jovens como você se interessam pelo mundo virtual, deixando o real de escanteio. Internet em excesso, assim como álcool e drogas, pode viciar, causa abstinência, mas tem tratamento. Saiba mais:
Você chega da escola ao meio dia. A primeira coisa que faz é entrar no msn. Em seguida, almoça e se conecta a alguma rede social: manda recados para os amigos e joga os games oferecidos, até às três. Como se não bastasse todo o tempo que já passou online, decide pesquisar na rede o tema do trabalho que terá em classe na semana que vem (ou pelo menos é o que diz para os seus pais que fará). Às cinco, já com a vista cansada, liga o videogame na internet e joga com os amigos, conversando com eles por meio de um fone de ouvido. Às oito vai jantar, faz rapidamente o dever de casa e volta para o msn, até a hora de dormir, depois de muita insistência dos seus pais, lógico.
Se a cena acima retrata o seu cotidiano, você precisa entender mais sobre o vício na rede, problema que tem se tornado mais comum do que se imagina. "Estimamos que 10% dos usuários da internet já tenham se tornado dependentes", analisa o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do programa de Dependentes em Internet (www.dependenciadeinternet.com.br) do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Desses, 3% são jovens de até 16 anos", completa o psiquiatra infantil Fábio Barbirato, do Rio de Janeiro.
Afinal, qual é a linha entre o normal e a doença quando o assunto é internet? Quais são os sintomas que identificam a dependência? Como tratar? Confira a seguir as dicas dos especialistas:16 sintomas do vício:
1. Ter mais de cinco amigos virtuais, que você simplesmente não conhece pessoalmente;
2. Exclusão. Antes, vários amigos ligavam para você querendo conversar. Agora, isso é bem raro;
3. Ficar irritado quando está há mais de uma hora sem internet;
4. Evitar sair de casa se for para ir a lugares sem computador;
5. Só falar e saber de games da web, redes sociais e "pessoas virtuais";
6. Mentir a respeito do tempo que costuma passar conectado;
7. Ir mal na escola por conta do computador - as notas baixas começaram desde que passei a usar mais a internet;
8. Desobedecer os pais quando eles o mandam sair do computador - geralmente meus pais enchem o meu saco para eu sair do computador e a cada dia insistem mais;
9. Não ter motivação para fazer nada que não tenha a ver com o computador ou com a internet;
10. Estar com a autoestima bem baixa;
11. Ter se tornado um adolescente caseiro e solitário;
12. Sempre se negar a fazer as coisas que antes lhe davam muito prazer;
13. Se sentir triste, ansioso ou deprimido na maior parte do tempo;
14. Ir à lan houses como se esse fosse o principal passeio ou atividade do seu dia; inclusive gasta muito dinheiro com isso;
15. Já ter passado mais de 10 horas online em um único dia.
16. Já deu prejuízo para os seus pais ou já comprometeu mais da metade da mesada para pagar as contas da lan house;