A dupla queridinha dos brasileiros, além de
gostosa, é fonte de nutrientes essenciais para o corpo humano. Descubra quais
são eles e confira duas receitas diferentes que as crianças vão adorar
Tem combinação mais perfeita do que arroz e feijão? Além do sabor
delicioso, os dois juntos formam um pacote completo de vitaminas e nutrientes.
O carboidrato do arroz dá a energia de que seu filho precisa para enfrentar a
rotina do dia a dia e a proteína e o ferro do feijão fazem bem principalmente
para intestino, coração e sistema imunológico. Isso sem contar a abundância de
vitaminas do complexo B e cálcio, importantes para a manutenção das células,
fortalecimento dos ossos, cabelos e unhas, reparação muscular e prevenção de doenças,
como anemia e diabetes. Ufa! Quanta coisa boa num prato só!
E o melhor é que não é preciso fazer esforço nenhum para colocar arroz e
feijão no cardápio das crianças: elas adoram e consomem quase todos os dias.
Mas, você sabia que existem vários tipos de cada um deles? Isso significa que
dá para variar bastante na cozinha e, de quebra, ainda apresentar novos sabores
ao seu filho. Abaixo você confere um dossiê sobre os principais tipos desses
ingredientes e aprende duas receitas que as crianças vão amar.
ARROZ
Branco (ou Polido)
É o tipo mais comum entre os brasileiros, além de ser de simples preparo
e o de preço mais barato nas gôndolas do mercado. Só não é o tipo mais
nutritivo. Isso porque a maior parte das vitaminas fica na casca, que é
retirada para que o grão seja polido e ganhe aspecto branquinho e brilhante.
Parbolizado
As opiniões geralmente se dividem sobre esse tipo de arroz. Ou as
crianças gostam muito ou detestam. O gosto é mais forte, a cor é amarronzada e
o grão fica um pouco mais duro do que o tipo branco. Isso acontece porque,
depois de colhido, é colocado em água fervente, processo que garante a migração
dos nutrientes da casca para a parte interna. Por causa desta “preparação”, o
parboilizado é um dos tipos mais completos quando o assunto é vitaminas.
Integral
Assim como o do tipo branco, o arroz integral também tem a casca
retirada, porém, não passa pelo processo do polimento, o que justifica a cor
mais escura e o maior valor nutricional. A textura e o gosto também ficam mais
acentuados e, por isso, o processo de preparo pode ser mais demorado (às vezes
demora até 30 minutos para ficar pronto). Duas vantagens deste tipo é que ele é
rico em fibras, o que contribui para o bom funcionamento do intestino, e de
menor valor calórico.
Arbóreo
Este veio direto da Itália e é muito usado no preparo de risotos, uma
vez que seu formato e composição ajudam na absorção do tempero. O valor
nutritivo, porém, é semelhante ao do arroz branco: muito carboidrato e pouca
fibra.
Japonês
É a alta concentração de amido que faz os grãos ficarem mais unidos. A
falta de valor nutritivo (também é polido) é compensada quando ele é combinado
com peixes na culinária japonesa.
Basmati
Este tipo de arroz de formato mais alongado veio da Índia. Existe em
versão polida e integral e geralmente é usado para o preparo de Paella, prato
típico da Espanha, mas que os brasileiros adoram.
Preto
Ainda novidade por aqui, os pequenos podem torcer o nariz quando se
depararem com este tipo de arroz. Isso porque, como o nome já diz, ele é totalmente
preto e tem um sabor mais adocicado, o que pode causar estranheza. Mas, ele é
muito rico em vitaminas e componentes antioxidantes. Vale a pena experimentar.
FEIJÃO
Carioquinha
Marrom rajado é o tipo mais consumido pelos brasileiros. É rico em ferro
e proteínas que ajudam no bom funcionamento do organismo. É um dos alimentos
mais indicados no combate à anemia.
Preto
Ingrediente principal de um dos pratos mais amados dos brasileiros: a
feijoada. É rico em fibras que ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue em
dia.
Fradinho
Também conhecido como feijão-de-corda, é uma das bases da culinária
nordestina. Seu sabor é bem acentuado, mas as propriedades nutricionais são
ótimas para regular os níveis de colesterol.
Branco
De uns tempos para cá, este tipo se tornou o queridinho das dietas. Tudo
graças ao poder de promover saciedade e de bloquear o aproveitamento de
carboidratos no organismo. Por isso, não deve ser muito consumido por crianças.
Mas, vez ou outra, na salada, pode ficar delicioso!
Azuki
Este tipo de sabor levemente adocicado é muito utilizado na culinária
japonesa, inclusive no preparo de doces típicos. Tem propriedades diuréticas
que previnem problemas como pedras nos rins e vesícula.
Para fugir do óbvio
Que tal usar estes dois queridinhos gastronômicos para estimular seu
filho a experimentar novos sabores?