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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Meu filho só quer comer diante da tevê!

Se na sua casa é comum que os pequenos comam diante da televisão, é melhor você rever esse hábito o quanto antes. Um estudo publicado na Revista de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCamp), feito com 57 crianças entre 7 e 10 anos, verificou que 98% delas adquiriram o costume de ‘beliscar’ enquanto assistiam aos desenhos, e que 23,6% tinham sobrepeso ou obesidade.
Outra constatação foi de que o consumo semanal de frutas e verduras foi muito inferior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde, que é de pelo menos cinco porções diárias. “A explicação está na falta de atenção à mastigação, à quantidade e à qualidade do que está sendo ingerido. A médio e longo prazos, isso pode gerar um grave problema no hábito alimentar”, observa a nutricionista Gabriela Soares Maia, da clínica Patrícia Davidson Haiat de Nutrição Funcional, no Rio de Janeiro. Segundo ela, para reverter a situação você só precisa ter disciplina e colocar em prática, o mais rápido possível, as dicas a seguir: 
v Faça as refeições à mesa Cabe aos pais dar o exemplo e estimular que a família coma reunida, mesmo que isso só seja possível em uma única refeição do dia.
v Monte pratos coloridos O objetivo é chamar a atenção dos pequenos para o que estão comendo.
v Seja persistente Mesmo que a criança não queira se sentar à mesa, mostre que o momento da refeição é algo prazeroso e tranquilo, e não uma obrigação. Para convencê-lo, vale transformar verduras e legumes em figuras de animais ou carinhas sorridentes.
v Estimule a conversa Outra forma de atrair a atenção dos baixinhos para a mesa é questionar sobre assuntos do interesse deles. Sendo assim, pergunte sobre o que ele aprendeu na escola, do que tem brincado com os amiguinhos, sobre o que ele gostaria de comer no jantar...
v Esqueça as ameaças Em vez de proibir a TV por seu filho não querer tomar a sopa, diga que se ele raspar o prato vai poder ver o desenho favorito.
v Fale sobre as propagandas Aproveite os comerciais de batata frita, bala, refrigerante e outras guloseimas para lembrar o seu filho de que esses itens devem ser consumidos com moderação, pois eles têm excesso de gordura e açúcar que fazem mal à saúde.


terça-feira, 21 de abril de 2015

A Importância da Literatura Infantil na Formação dos Pequenos Leitores


·         Introdução
O presente estudo tem por objetivo analisar a importância da literatura infantil na formação dos pequenos leitores. Preocupamo-nos com a falta de interesse pela leitura, mais direcionada a literatura infantil. Nosso interesse surgiu a partir de estudo direcionado da disciplina Literatura 

 Infantil do Curso de Pedagogia. Identificamos a falta de interesse  dos alunos ao frequentarem a biblioteca e automaticamente no  ato de ler ou mesmo ouvir estórias infantis. Desta maneira estre  trabalho teve o propósito de compreender os motivos pelos quais  as crianças do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) têm pouco ou  nenhum interesse pela literatura infantil, analisar os processos  históricos pelo qual a sociedade passou e de que maneira  isto interfere no gosto pela literatura infantil, identificar a  metodologia utilizada pelos professores da sala de aula como  também da biblioteca - e assim perceber como a escola tem favorecido o interesse e o gosto pela literatura infantil.

·       Justificativa
 Na atualidade percebemos que as crianças não têm mais o  mesmo interesse pela Literatura Infantil, estão muito mais  interessadas nas novas tecnologias, deixando de lado os  tão importantes livros.
 Sabemos que esse desinteresse pela leitura, acarreta grandes  problemas futuros, dentre eles dificuldades em produzir e  interpretar textos, e ainda se tornar um indivíduo com grandes  dificuldades em compreender de forma crítica a sociedade em que vive.
Queremos mostrar a nossas crianças que é a partir da literatura infantil que se desenvolve a imaginação, e se a leitura for cultivada desde cedo poderemos adquirir diversos conhecimentos, tais como: enriquecimento do vocabulário, desenvolvimento da criatividade, sensibilidade, escrita, além do prazer que a leitura nos fornece.
Sabemos que as crianças gostam de ouvir estórias, e é nesses primeiros anos de vida que os pais devem incentivar seus filhos, contando estorinhas e mostrando-lhes livros ilustrados, de preferência com gravuras, onde sejam abordados o universo infantil. Desta maneira acreditamos que a criança terá mais interesse no ato de ler, através do incentivo e da prática de leitura seja por ela mesma ou por seus pais e professores.

Métodos:
A partir de questões norteadoras realizadas em sala de aula percebemos que é necessário o desenvolvimento de projetos, ações que busquem valorizar a leitura de histórias infantis com crianças das séries iniciais e do ensino fundamental.
Para realização deste estudo utilizamos várias obras literárias, dentre elas: A Galinha Ruiva, O mágico de Oz, A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda, onde foram realizadas: rodas de leitura, leitura individual, interpretações individuais através de desenhos e da reescrita das estórias narradas, com o intuito de perceber através da prática de leitura o gosto pela Literatura Infantil e como elas se comportavam mediante esta atividade.


Fonte: Só Pedagogia

quinta-feira, 16 de abril de 2015

6 dicas de como lidar com o engasgo de bebês e crianças

Confira o que fazer para prevenir que seu filho engasgue
Uma das grandes aflições das mães, principalmente as que têm o primeiro filho, é o medo de que eles engasguem. Apesar de ser difícil, é importante manter a calma caso isso aconteça. Engasgos leves, com líquidos, não são tão graves assim, principalmente se a criança estiver rosada. “Eles, aliás, são mecanismos de proteção do bebê, que fecha a glote para que aquele alimento não passe para as vias respiratórias”, diz Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio Libanês (SP).
O fundamental, no entanto, é prevenir acidentes maiores. Nunca deixe moedas, brincos, pilhas de relógio ou quaisquer objetos pequenos ao alcance das crianças. Selecionamos abaixo algumas dicas de como evitar o engasgo e o que fazer se ele acontecer:
- Após amamentar, deixe o seu filho em pé, por 15 minutos. E não estranhe se não ouvir nenhum barulho. O ar sai por gravidade. Por outro lado, muitas vezes os pais deitam a criança assim que escutam ela arrotar, mas é preciso respeitar esse tempo total;
- Algumas crianças engasgam principalmente no início da amamentação, período em que elas não conseguem coordenar direito a respiração e deglutição. Se o seu filho estiver faminto, uma dica é: após 15 ou 20 segundos do início da mamada, tire a boca dele do seu peito, para que se recupere do cansaço inicial. Depois, você vai perceber que ele entra num ritmo mais pacífico;
- Respeite o tempo certo de introduzir novos alimentos na dieta do seu filho. Segundo o especialista, papinhas devem ser oferecidas somente a partir dos 6 meses, sempre com pedacinhos para que seu filho aprenda a mastigar. Mas a regra não vale para todas as crianças. Há aquelas que demoram mais tempo para se acostumar com os pedaços. Converse com o pediatra do seu filho e tire todas as dúvidas sobre a alimentação dele;
- Nunca entregue na mão da criança um alimento que possa se desprender em pedaços grandes na boca, como salsichas, cachos de uvas, pães, bolachas;
- Se com todos os cuidados ainda assim seu filho engasgou, atenção: “Se perceber que a criança está com dificuldade respiratória, mas respirando e rosada, não tente tirar o corpo estranho, porque ele pode ir para um ponto onde nem a passagem parcial de ar vai existir. Vá para o hospital”, afirma o pediatra;
- Já em casos extremos, se você não conseguir uma ajuda de emergência e a criança não estiver respirando e arroxeada, alguns procedimentos de emergência, indicados por especialistas, podem ajudar.


terça-feira, 7 de abril de 2015

Pilates para crianças

Engana-se quem pensa que problemas como dores nas costas, nos ombros e postura incorreta são comuns somente em adultos. Devido o peso das mochilas escolares e o tempo que passam sentadas assistindo TV, no computador ou jogando games, as crianças também os têm enfrentado.
Na tentativa de solucionar os incômodos apresentados pelas crianças, os pais têm procurado o pilates, método de condicionamento físico criado na Alemanha na década de 20 que tem ganhado espaço entre os pequenos.
A presidente da Associação Brasileira de Pilates (ABP) aponta que o método é indicado para crianças por conter uma grande diversidade de aparelhos e exercícios. Como Joseph Pilates, criador do método, obteve inspiração na posição e nos movimentos dos animais, alguns exercícios podem ser utilizados para chamar a atenção das crianças. A presidente destaca ainda que o pilates não deve ser encarado com muito rigor nessa idade.
Em uma clínica no Rio de Janeiro, o pilates é sugerido para crianças com o objetivo de prevenir problemas futuros que são comumente encontrados entre jovens e adultos, como os de coluna. Com as turmas divididas por faixa etária, e no máximo quatro alunos por grupo, as aulas compõem-se de exercícios semelhantes aos dos adultos, porém adaptados para a idade do pequeno aluno. As atividades acontecem no solo e se utilizam de bolas, bastões e faixas, onde as crianças interagem umas com as outras.
De acordo com a presidente da ABP, o método é lúdico, relaxante e trabalha a musculatura corporal, o que propicia a reeducação corporal.
Vale ressaltar que apesar dos benefícios que o método pode proporcionar, é fundamental que os pais procurem profissionais de fisioterapia com formação em pilates, antes de apresentar o método para o seu filho.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Arroz e feijão: conheça os principais tipos e seus benefícios para a alimentação infantil

A dupla queridinha dos brasileiros, além de gostosa, é fonte de nutrientes essenciais para o corpo humano. Descubra quais são eles e confira duas receitas diferentes que as crianças vão adorar
Tem combinação mais perfeita do que arroz e feijão? Além do sabor delicioso, os dois juntos formam um pacote completo de vitaminas e nutrientes. O carboidrato do arroz dá a energia de que seu filho precisa para enfrentar a rotina do dia a dia e a proteína e o ferro do feijão fazem bem principalmente para intestino, coração e sistema imunológico. Isso sem contar a abundância de vitaminas do complexo B e cálcio, importantes para a manutenção das células, fortalecimento dos ossos, cabelos e unhas, reparação muscular e prevenção de doenças, como anemia e diabetes. Ufa! Quanta coisa boa num prato só!
E o melhor é que não é preciso fazer esforço nenhum para colocar arroz e feijão no cardápio das crianças: elas adoram e consomem quase todos os dias. Mas, você sabia que existem vários tipos de cada um deles? Isso significa que dá para variar bastante na cozinha e, de quebra, ainda apresentar novos sabores ao seu filho. Abaixo você confere um dossiê sobre os principais tipos desses ingredientes e aprende duas receitas que as crianças vão amar.
ARROZ
Branco (ou Polido)
É o tipo mais comum entre os brasileiros, além de ser de simples preparo e o de preço mais barato nas gôndolas do mercado. Só não é o tipo mais nutritivo. Isso porque a maior parte das vitaminas fica na casca, que é retirada para que o grão seja polido e ganhe aspecto branquinho e brilhante.
Parbolizado
As opiniões geralmente se dividem sobre esse tipo de arroz. Ou as crianças gostam muito ou detestam. O gosto é mais forte, a cor é amarronzada e o grão fica um pouco mais duro do que o tipo branco. Isso acontece porque, depois de colhido, é colocado em água fervente, processo que garante a migração dos nutrientes da casca para a parte interna. Por causa desta “preparação”, o parboilizado é um dos tipos mais completos quando o assunto é vitaminas.
Integral
Assim como o do tipo branco, o arroz integral também tem a casca retirada, porém, não passa pelo processo do polimento, o que justifica a cor mais escura e o maior valor nutricional. A textura e o gosto também ficam mais acentuados e, por isso, o processo de preparo pode ser mais demorado (às vezes demora até 30 minutos para ficar pronto). Duas vantagens deste tipo é que ele é rico em fibras, o que contribui para o bom funcionamento do intestino, e de menor valor calórico.
Arbóreo
Este veio direto da Itália e é muito usado no preparo de risotos, uma vez que seu formato e composição ajudam na absorção do tempero. O valor nutritivo, porém, é semelhante ao do arroz branco: muito carboidrato e pouca fibra.
Japonês
É a alta concentração de amido que faz os grãos ficarem mais unidos. A falta de valor nutritivo (também é polido) é compensada quando ele é combinado com peixes na culinária japonesa.
Basmati
Este tipo de arroz de formato mais alongado veio da Índia. Existe em versão polida e integral e geralmente é usado para o preparo de Paella, prato típico da Espanha, mas que os brasileiros adoram.
Preto
Ainda novidade por aqui, os pequenos podem torcer o nariz quando se depararem com este tipo de arroz. Isso porque, como o nome já diz, ele é totalmente preto e tem um sabor mais adocicado, o que pode causar estranheza. Mas, ele é muito rico em vitaminas e componentes antioxidantes. Vale a pena experimentar.
FEIJÃO
Carioquinha
Marrom rajado é o tipo mais consumido pelos brasileiros. É rico em ferro e proteínas que ajudam no bom funcionamento do organismo. É um dos alimentos mais indicados no combate à anemia.
Preto
Ingrediente principal de um dos pratos mais amados dos brasileiros: a feijoada. É rico em fibras que ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue em dia.
Fradinho
Também conhecido como feijão-de-corda, é uma das bases da culinária nordestina. Seu sabor é bem acentuado, mas as propriedades nutricionais são ótimas para regular os níveis de colesterol.
Branco
De uns tempos para cá, este tipo se tornou o queridinho das dietas. Tudo graças ao poder de promover saciedade e de bloquear o aproveitamento de carboidratos no organismo. Por isso, não deve ser muito consumido por crianças. Mas, vez ou outra, na salada, pode ficar delicioso!
Azuki
Este tipo de sabor levemente adocicado é muito utilizado na culinária japonesa, inclusive no preparo de doces típicos. Tem propriedades diuréticas que previnem problemas como pedras nos rins e vesícula.
Para fugir do óbvio
Que tal usar estes dois queridinhos gastronômicos para estimular seu filho a experimentar novos sabores?