Páginas

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A importância do café da manhã

A formação do hábito alimentar começa na infância. Estudos mostram que pular essa refeição aumenta o risco da criança se tornar obesa.
Seu filho não toma café da manhã todos os dias? Fique atenta. Estudos têm mostrado que o hábito de não fazer essa refeição aumenta o risco de a criança ter sobrepeso, uma vez que, ao pular o café, ela exagera na seguinte, consumindo também mais calorias e gorduras. A especialista em nutrição materno infantil, Rose Patin, cita outro estudo, realizado na Alemanha com cerca de 4500 crianças entre 5 e 6 anos, que comprovou algo semelhante. No grupo daquelas que faziam menos de três refeições por dia a incidência de obesidade era de 5%. Já entre aquelas que faziam 5 refeições ou mais esse número baixava para 2%. “A refeição mais omitida é o café da manhã”, explicou Rose.
No ano passado , em uma enquete feita pelo site da CRESCER, os internautas responderam que 71% de seus filhos não se alimentam antes de ir para a escola. Para a especialista, a culpa é dos pais. “Principalmente crianças pequenas, com 2 ou 3 anos, precisam de estímulos e não podem simplesmente se recusar a comer. É importante que desde cedo, a partir dos 6 meses, os responsáveis por elas comecem a oferecer alimentos saudáveis”, afirma Rose. A nutricionista ainda explica que quanto antes os bebês forem acostumados a ingerir produtos naturais e ricos em nutrientes, como os integrais, eles vão se acostumar com eles com mais facilidade.
Entre os alimentos mais indicados para as crianças estão aqueles com fibras, os chamados carboidratos complexos, que ajudam no desenvolvimento. Encontrada principalmente nas frutas e hortaliças, as fibras ajudam num melhor funcionamento do sistema gastrointestinal e fazem com que a sensação de saciedade seja mantida por mais tempo. A especialista Rose Patin indica que há estudos que comprovam que em grupos de crianças que consomem menos fibras alimentares há maior prevalência de obesidade. Um dos motivos disso, alerta a nutricionista, é que há um movimento mundial de diminuição no consumo de legumes, também fontes de fibras. “Em 1961 a ingestão diária ficava em torno de 25 gramas, duas décadas depois esse número caiu para 17 gramas”.
Ficar muitas horas sem comer também faz mal. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Albert Einstein, os estoques de glicose no organismo começam a reduzir a partir de três horas de jejum. Assim, depois de uma noite de sono, é provável que seu filho tenha ficado em média 8 horas sem se alimentar. “Com a atividade física na escola, mais a falta de comida, há risco de hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue). Tontura, náusea e até desmaios podem aparecer”, diz. Além disso, a criança pode ter alteração no humor e dificuldade para se concentrar. 


terça-feira, 19 de maio de 2015

Por que usar o dicionário?

Faça do dicionário um aliado e descubra como incentivar seu filho a fazer uso desta valiosa ferramenta.
Quando entramos em contato com algo novo, nem sempre entendemos exatamente do que se trata. Nossa curiosidade e sede de saber, entretanto, requerem um entendimento pleno. No caso das palavras, para satisfazer plenamente tal entendimento, há um recurso muito simples e prático: o dicionário.
Segundo o próprio dicionário, a definição para esta palavra é: "conjunto de vocábulos de uma língua ou de termos próprios de uma ciência ou arte, dispostos, em geral, alfabeticamente, e com respectivo significado, ou a sua versão em outra língua."
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), fora ou dentro da escola, um dicionário pode prestar muitos e variados serviços; cada um deles associado a um determinado aspecto da descrição lexicográfica, ou seja, do conjunto de explicações que ele fornece sobre cada uma das palavras registradas. Vejamos os mais importantes desses serviços:
• indicar o domínio, ou seja, o campo do conhecimento ou a esfera de atividade a que a palavra está mais intimamente relacionada; tal informação é particularmente importante quando uma mesma palavra assume sentidos distintos (ou acepções) em diferentes domínios, como "planta", em biologia e em arquitetura;
• dar informações sobre as funções gramaticais da palavra, como sua classificação e características morfossintática (descrição gramatical);
• indicar os contextos mais típicos de uso do vocábulo e, portanto, os valores sociais e/ou afetivos a ele associados (níveis de linguagem; estilo);
• assinalar, quando é o caso, o caráter regional de uma palavra (informação dialetológica);
• descrever a pronúncia culta de termos do português (ortoépia) e a pronúncia aproximada de empréstimos não aportuguesados;
• prestar informações sobre a história da palavra na língua (datação; indicação de arcaísmos e de expressões em desuso)
• revelar a origem de um vocábulo (etimologia).


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Saiba usar os diversos “Porquês”

Embora quase ninguém, hoje em dia, se preocupe em escrever corretamente o Português, mostramos aqui 4 regrinhas para o uso correto das diversas formas da palavra “porque”.
1. Use “por que” (separado, SEM acento):
Em frases interrogativas.
Ex.: Por que você me deixou esperando todo esse tempo?;
Por que você não se habitua a ler jornais.
Em afirmações, desde que no seu emprego esteja a ideia de motivo, causa, razão, pelo qual, para que.
Ex.: Não sei por que esse aluno é tão rebelde;
O deputado explicou por que precisa de mais tempo para apresentar seu relatório; Era o apelido por que (pelo qual) era conhecido; O assessor estava ansioso por que começasse a votação.
2. Use “porque” (tudo junto, SEM acento):
Quando a pergunta é acompanhada de uma hipótese de resposta.
Ex.: Você não votou porque é contrário ao projeto?
Essa medida provisória merece prosseguimento na tramitação porque é urgente?.
 Quando uma locução introduz uma explicação, um motivo.
Ex.: O deputado disse que votou contra o projeto porque o considerou lesivo aos interesses do país.
3. Use “por quê” (separado, COM acento):
Quando colocado no final da frase ou antes de pausa, tiver o sentido de motivo, razão pela qual.
Ex.: O cantor estava inquieto, sem saber por quê;
Advertido pelo presidente da Mesa, o deputado quis saber por quê
ninguém lhe dava atenção. Você faltou à aula por quê?.
4. Use “porquê” (tudo junto, COM acento):
Quando for substantivado (ou seja, usado como substantivo), no lugar de um desses:motivo, causa e forma, com a preposição “por”, uma só palavra.
Ex.: Não entendo o porquê da sua revolta;
A mãe deixou de fazer o almoço e não explicou o porquê;
Há muitos porquês para a queda do edifício


domingo, 10 de maio de 2015

FELIZ DIA DAS MÃES!


Só quem é mãe sabe o que é amar incondicionalmente. Nada se compara a ouvir o coração do bebê, sonhar com seus primeiros passos e imaginar o que ele vai ser quando crescer. Por isso, desejo um feliz Dia das Mães para todas que sabem o que é amar de verdade.




Mãe... São três letras apenas, as desse nome bendito: também o Céu tem três letras... E nelas cabe o infinito.





terça-feira, 5 de maio de 2015

A dura tarefa de dizer NÃO aos filhos

Porque é tão difícil dizer NÃO aos filhos no mundo de hoje? Porque está cada vez mais difícil impor limites aos pequenos? Onde foi para a firmeza da autoridade paterna?
Está cada vez mais comum pais procurarem consultórios de psicologia com a queixa de não conseguirem fazer com que seus filhos os obedeçam. Este pedido de ajuda quase sempre vem acompanhado do relato de insegurança em relação à criação dos filhos. A “fórmula de bolo” tão ansiada por muitos é uma ilusão, não há uma maneira certa ou errada de educar, depende dos valores de cada família. Entretanto, observa-se que a “fórmula do nunca dizer não” tem formado crianças sem habilidade de enfrentar problemas comuns da infância, sem resistência à frustração e sem limites.
Um dos fatores correlacionados à inabilidade parental é a falta de tempo para se dedicar aos filhos. Vivemos uma época em que pai e mãe, na maioria das vezes, trabalham fora o dia todo e se contorcem para dar conta das atribuições domésticas e familiares. De fato, o tempo para a criação dos filhos diminuiu, mas o prejuízo maior disso é a culpa que os pais sentem e a forma que tentam compensar.
Esse fato gera um ciclo vicioso de culpa por parte dos pais que, na tentativa de suprirem a falta na vida dos filhos, assumem uma postura omissa no momento de impor limites e corrigir comportamentos inadequados. É comum os pais chegarem ao consultório com pensamentos como: “Mas eu quase não fico com ele. Quando tenho oportunidade, quero fazer tudo que ele quer!”
Apesar de ser compreensivo que os pais tenham menos tempo para dedicar aos filhos, não é exatamente a quantidade que fará a diferença, mas sim a qualidade. Essa qualidade pode ser adquirida de forma simples em situações do cotidiano, seja uma refeição à mesa sem estímulos televisivos, ouvir sobre o dia da criança, se interessar pelos gostos dela, assistir a um programa que a criança gosta, levá-la ao parque, colocá-la para dormir, elogiar suas conquistas, enchê-las de palavras de incentivo, beijos e abraços. Enfim, aproveitar o tempo em que está com a criança para gerar boas lembranças no futuro.
Ter momentos de qualidade com os filhos inclui também o dizer NÃO com coerência. A criança precisa de alguém para norteá-la sobre o que é certo e o que é errado e ninguém melhor que os pais para fazer isso. Ter coerência significa dizer não apenas quando necessário e seguido de uma explicação compreensível para a criança de porque ela não deve se comportar dessa maneira.
Ser capaz de transmitir valores pessoais, afetivos e sociais, impondo limites consistentes, é o maior desafio dos pais. É um treino diário e um processo de aprendizagem mútuo. Requer observação das necessidades da criança, que mudarão ao longo de seu desenvolvimento, provocando mudanças na tarefa de educar. É um processo dinâmico que requer muita paciência, coragem e amor.