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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Prova ABC: alfabetização das crianças está atrasada

Mais da metade dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental ainda não sabe ler e escrever adequadamente.


As crianças brasileiras não aprendem o que deveriam já nos primeiros anos de escola. É o que mostrou o resultado da Prova ABC, que mede a qualidade da alfabetização dos alunos da rede pública e privada.

AlfabetizaçãoEspecial Alfabetização 
Dicas e informações para melhorar a aprendizagem da leitura e escrita de crianças e adultos.

Aplicada em turmas do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, a avaliação amostral mediu habilidades em Leitura, Matemática e Escrita. Em todos os itens, a maioria dos alunos não teve um desempenho adequado. Ao final do 3º ano do Ensino Fundamental, quando se conclui o chamado ciclo da alfabetização, apenas 44,5% dos alunos dominam as habilidades esperadas em Leitura. Em Matemática, a porcentagem cai para 33,3% e em Escrita para 30,1%. "É muito pouco", diz Priscila Cruz, diretora executiva do movimento Todos pela Educação, que ajudou a promover a prova. "A alfabetização é a base da aprendizagem dos alunos nas séries seguintes", continua.

Mais do que aprender a ler, o movimento defende que a alfabetização deve priorizar a habilidade de ler para aprender. "A criança precisa ter autonomia de leitura, escrita e de matemática que a torna capaz de continuar aprendendo. Isso não se deve confundir com o mero letramento", reforça Nilma Fontanive, coordenadora da Prova ABC.

Desigualdades

Os resultados da Prova ABC mostram que a desigualdade de aprendizagem entre as regiões brasileiras também começa cedo. Na região sudeste, por exemplo, 56,5% dos alunos tiverem um desempenho considerado adequado em Leitura. Já no Norte, essa porcentagem cai para 27,3%, uma diferença de quase 30 pontos percentuais. "A origem da desigualdade e da não-aprendizagem está aí, nos anos iniciais. Estamos falando do direito da criança de se alfabetizar para seguir aprendendo", reforça Priscila.
"A gente tem uma tendência a naturalizar essa desigualdade. Isso é um crime contra as crianças", afirma Nilma.

PROVA ABC, PNAIC e ANA
Toda criança brasileira deve estar plenamente alfabetizada até os 8 anos, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental. É o que definiu o Ministério da Educação com recente lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

A Prova ABC foi criada como um piloto em 2011 fruto de uma parceria entre o movimento Todos pela Educação, a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o INEP. Teve o mérito de usar os mesmos critérios do SAEB, incluindo a escala de competências e habilidades esperadas dos alunos, o que permite uma comparação histórica do desempenho dos alunos brasileiros. "Não teria o menor sentido avaliar as crianças do 3º ano isoladas dessa escala nacional", afirma Nilma.

A segunda edição da Prova Brasil, aplicada em 2012 em 57.000 alunos de 1.200 escolas públicas e privadas de todos o país, será a última, pois o Ministério da Educação anunciou a criação da ANA (Avaliação Nacional da Educação), uma avaliação oficial para acompanhar a alfabetização dos alunos brasileiros que também utilizará a escala do SAEB. A ANA, prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) [LINK] não será por amostra, mas universal.

Por essa razão, todo os itens utilizados na prova foram disponibilizados para consulta. "Esse material ajuda a sociedade a entender de que alfabetização estamos falando", afirma Nilma.

Fonte: Texto Iana Chan

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O VERDADEIRO VALOR DE UMA FAMÍLIA

O valor de uma família não está na casa bonita, no dinheiro
no bolso, e nem na conta bancária.
O verdadeiro valor de uma família está no quanto
Se pode dar de amor, atenção e brilho no olhar.
Está no caminhar de mãos dadas, seguindo os mesmos
passos, trilhando a mesma estrada , afastando as
dificuldades e atraindo a prosperidade!
O valor de uma família não está nos belos presentes e
nem nos frascos de perfume mais cheirosos.
Mas sim na simplicidade do coração, nas palavras que
Saem da boca e consolam e acalmam as lágrimas de
Um ente querido mais sensível.
O valor de uma família não está na quantidade de
festas, nem no almoço regado a vinho.
O valor de uma verdadeira família está na tranquilidade
dos lares, na paz de todo dia, na compreensão e na
dedicação de cada um de seus parentes amados.
O valor de uma família não está nas maquiagens pesadas,
nos eletrodomésticos invejáveis, nem no carro do ano.
O valor de uma família, aquele valor que sustenta e
equilibra, está no exemplo e na educação dos filhos,
Na ternura dos coraçãos, no respeito ao próximo e na
vontade para se praticar a caridade, ajudando a quem
precisa de uma mão amiga.
O valor de uma família não está nas viagens internacionais.
nem nos passeios caríssimos.
Mas sim nos bons conselhos que servem para toda a
vida, nos abraços calorosos, no beijo dado com
afeto e nas almas que se entendem e compreendem todos
os dias.
Levando sempre os verdadeiros valores para a formação
de um ser humano melhor a cada dia!!

Autor: Antonio Marcos Pires

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

15 de outubro - Dia do Professor

O dia do professor é comemorado em 15 de outubro.
Durante seu período de formação, esse profissional desenvolve habilidades que o ajudará a lidar com crianças e jovens que estão em fase escolar, como metodologias de trabalho e didática de ensino.
Hoje em dia os professores têm um papel social maior, estão mais envolvidos e engajados no exercício da profissão, pois as metodologias de ensino mudaram muito de uns anos pra cá.
O professor deixou de ser visto como o todo poderoso da sala de aula, o detentor do saber, o dono da razão, e foi reconhecido como o instrumento que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula.
Isso acontece em razão de seu modo de agir, a maneira como conduz as aulas, pois considera os conhecimentos que os alunos levam consigo, fazendo com que cada um manifeste a sua opinião acerca dos assuntos discutidos.
A criação da data se deu em virtude de D. Pedro I, no ano de 1827, ter decretado que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, que foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”, através do decreto federal 52.682/63.
Os conceitos trabalhados eram diferenciados de acordo com o sexo, sendo que os meninos aprendiam a ler, a escrever, as quatro operações matemáticas e noções de geometria. Para as meninas, as disciplinas eram as mesmas, porém no lugar de geometria entravam as prendas domésticas, como cozinhar, bordar e costurar.
A ideia de fazer do dia um feriado surgiu em São Paulo, com o professor Salomão Becker, que propôs uma reunião com toda a equipe da escola em que trabalhava para que fossem discutidos os problemas da profissão, planejamento das aulas, trocas de experiências etc.
A reunião foi um sucesso e por este motivo outras escolas passaram a adotar a data, até que ela se tornou de grande importância para a estrutura escolar do país.
Anos depois a data passou a ser um feriado nacional, dando um dia de descanso a esses profissionais que trabalham de forma dedicada e por amor ao que fazem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A origem do Dia das Crianças

O Dia das Crianças é uma data comemorada em diferentes países. De acordo com a história e o significado da comemoração, cada país escolhe uma determinada data e certos tipos de celebração para lembrar de seus menores. Ao mesmo tempo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) convencionou o dia 20 de novembro para se comemorar o dia das crianças.

A escolha desta data se deu porque nesse mesmo dia, no ano de 1959, o UNICEF oficializou a Declaração dos Direitos da Criança. Nesse documento, se estabeleceu uma série de direitos válidos a todas as crianças do mundo como alimentação, amor e educação. No caso brasileiro, a tentativa de se padronizar uma data para as crianças aconteceu algumas décadas antes.

Em 1923, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. No ano seguinte, aproveitando a recente realização do evento, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou o projeto de lei que estabelecia essa nova data comemorativa. No dia 5 de novembro de 1924, o decreto nº 4867, instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças.

Entretanto, a data não se tornou uma unanimidade imediata. Somente em 1955, a data começou a ser celebrada a partir de uma campanha de marketing elaborada por uma indústria de brinquedos chamada Estrela. Primeiramente, Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da empresa, lançou a chamada “Semana do Bebê Robusto”. O sucesso da campanha logo atraiu a atenção de outros empresários ligados à indústria de brinquedos.

Com isso, lançaram uma campanha publicitária promovendo a “Semana da Criança” com o objetivo de alavancar as vendas. Os bons resultados fizeram com que esse mesmo grupo de empresários revitalizassem a comemoração do “12 de outubro” criado pelo deputado Galdino. Dessa forma, o Dia das Crianças passou a incorporar o calendário de datas comemorativas do país.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

3 coisas surpreendentes que seus professores podem fazer por você

Você é do tipo que acha que o único interesse do seu professor é prejudicar sua vida acadêmica? Confira 3 coisas que ele pode fazer por você e pare de pensar dessa maneira
Grande parte dos estudantes encara o professor como um vilão e entende que a única função desses profissionais é prejudicar suavida acadêmica. Impressão errada. Manter um bom relacionamento com o seu professor pode garantir muitos benefícios para você, não apenas dentro do colégio ou faculdade, mas também na sua vida profissional. Se você é o tipo de aluno que enxerga um monstro na frente da sala de aula ao invés de uma pessoa, veja 3 coisas surpreendentes que seu professor pode fazer por você e invista no relacionamento de vocês.
1. Fornecer conhecimento amplo
É um erro acreditar que seus professores só podem ajudá-lo na área que eles ensinam. Entenda que para alcançar o cargo ocupado hoje, seus professores estudaram uma infinidade de assuntos, muitos deles mais aprofundados do que aquilo que eles ensinam. Pense nos seus professores como pessoas capazes de ajudar no seu entendimento de maneira geral e lembre-se de que eles também podem apresentar você a áreas novas que nunca foram do seu interesse.
2. Conectá-lo aos recursos de ensino
Além de ensinar, seu professor também pode cumprir o papel de conselheiro, dando a você orientações a respeito do conteúdo, do método de estudo e até mesmo de recursos mais aprofundados que eles utilizam para desenvolver o programa de ensino. Isso tudo vai ajudá-lo a se recuperar nas matérias em que você tem mais dificuldade e se desenvolver naquelas que você se sai bem.
 3. Mentoria profissional
Não encare seus professores como inimigos ou pessoas determinadas a criar problemas para você. O real objetivo deles é fazer com que você de desenvolva, o que vai garantir uma boa escolha profissional. Aproveite essa oportunidade. Converse com os professores das matérias que despertam o seu interesse e nas quais você se sai melhor. Considere as suas opções e discuta com os docentes. Pense da seguinte maneira: eles já estiveram onde você está agora, e eles já possuem experiência. Assim, eles podem apontar os pontos positivos e negativos da sua escolha.
Você é do tipo que acha que o único interesse do seu professor é prejudicar sua vida acadêmica? Confira 3 coisas que ele pode fazer por você e pare de pensar dessa maneira
Grande parte dos estudantes encara o professor como um vilão e entende que a única função desses profissionais é prejudicar suavida acadêmica. Impressão errada. Manter um bom relacionamento com o seu professor pode garantir muitos benefícios para você, não apenas dentro do colégio ou faculdade, mas também na sua vida profissional. Se você é o tipo de aluno que enxerga um monstro na frente da sala de aula ao invés de uma pessoa, veja 3 coisas surpreendentes que seu professor pode fazer por você e invista no relacionamento de vocês.
1. Fornecer conhecimento amplo
É um erro acreditar que seus professores só podem ajudá-lo na área que eles ensinam. Entenda que para alcançar o cargo ocupado hoje, seus professores estudaram uma infinidade de assuntos, muitos deles mais aprofundados do que aquilo que eles ensinam. Pense nos seus professores como pessoas capazes de ajudar no seu entendimento de maneira geral e lembre-se de que eles também podem apresentar você a áreas novas que nunca foram do seu interesse.
2. Conectá-lo aos recursos de ensino
Além de ensinar, seu professor também pode cumprir o papel de conselheiro, dando a você orientações a respeito do conteúdo, do método de estudo e até mesmo de recursos mais aprofundados que eles utilizam para desenvolver o programa de ensino. Isso tudo vai ajudá-lo a se recuperar nas matérias em que você tem mais dificuldade e se desenvolver naquelas que você se sai bem.
 3. Mentoria profissional
Não encare seus professores como inimigos ou pessoas determinadas a criar problemas para você. O real objetivo deles é fazer com que você de desenvolva, o que vai garantir uma boa escolha profissional. Aproveite essa oportunidade. Converse com os professores das matérias que despertam o seu interesse e nas quais você se sai melhor. Considere as suas opções e discuta com os docentes. Pense da seguinte maneira: eles já estiveram onde você está agora, e eles já possuem experiência. Assim, eles podem apontar os pontos positivos e negativos da sua escolha.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Aproveite o Dia das Crianças para iniciar seu filho no consumo sustentável

O Dia das Crianças está chegando. A menos que seu filho não tenha sido apresentado à TV, dificilmente ele vai deixar de saber sobre a proximidade dessa data tão festejada pelo comércio. É que os intervalos dos programas infantis são recheados de filmes publicitários que incentivam a compra de brinquedos para a ocasião.
Mas a Proteste Associação de Consumidores defende que neste ano os pais ensinem aos filhos um pouco sobre consumo consciente.
Segundo a entidade, o consumo desenfreado também afeta a sustentabilidade do planeta. Para que os pais ensinem aos filhos que ser é melhor que ter, a Proteste divulgou dicas do Instituto Akatu para estimular o consumo consciente no Dia das Crianças:
- Limite o tempo que seu filho passa diante da TV, já que ela é uma das responsáveis  pelo estímulo ao consumo nesta data. Evite colocar o aparelho no quarto da criança.
- Assista aos programas infantis com seu filho. E quando aparecerem comerciais que vendem produtos infantis, converse com ele sobre valor elevado ou a real necessidade de aquisição.
-Busque fazer atividades com a criança longe da TV, como ler histórias, brincar ou mesmo convidá-lo para ajudar a preparar o jantar.
- Seja um exemplo. Se você é uma pessoa que acha que o melhor programa do mundo é ir ao shopping center, provavelmente seu filho achará o mesmo. Por isso, fique atento às suas ações consumistas, para não ser imitado pela criança depois.
- Leve seu filho às compras com você só quando for realmente necessário.
- Quando estiver fazendo compras junto à criança, converse com ela sobre o que pode ou não comprar e o porquê disso.
-Saiba dizer não mesmo quando a criança insistir na compra de um produto. Estabelecer limites vai ser importante para ele entender que o consumo deve ser bem pensado.
-Se decidir comprar, negocie a aquisição de um brinquedo mais em conta e, promova a prática de uma ação lúdica e gratuita, como ir ao parque ou à praia.
- Mostre à criança que ela não precisa de brinquedos para se divertir e se sentir bem.
- Por fim, estimule seu filho a separar brinquedos e roupas para doar a outras crianças.
Não está na lista do instituto Akatu, mas eu também daria como dica a participação em feiras de trocas de brinquedos. É uma forma de ter um brinquedo novo sem custo e ao mesmo tempo ajuda a esvaziar o cantinho da bagunça.
FALAR É FÁCIL (NOTA PESSOAL)
Imagino que muita gente possa achar essas dicas muito bacanas, mas difíceis de serem seguidas, já que crianças são muito persuasivas. E mesmo que os pais resistam ao impulso consumista, ainda existem tios, avós e primos para mimar o pequeno consumidor.
Então, sem neura. Faça sua parte. O importante é conversar o quanto antes com a criança sobre consumo consciente.