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sábado, 22 de agosto de 2015

Dia do Folclore

Podemos chamar de folclore aquilo que é fantasia, invenção de um povo, onde são envolvidas suas tradições, costumes e lendas. São as manifestações populares que podem aparecer em festas, alimentos, remédios, crenças, superstições, danças, contos populares, provérbios, adivinhações, apelidos, artigos de artesanato, brincadeiras infantis, dentre várias outras.
Esses elementos folclóricos são transmitidos de pai para filho, de geração a geração, sem que se percam ao longo do tempo. Variam de região para região, de grupo social, de etnia.
A palavra folclore é derivada das palavras “folk e lore”, que significam povo e conhecimento, respectivamente.
O surgimento da data se deu através do arqueólogo inglês William John Thoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre as tradições e lendas do seu país, solicitando apoio a uma revista de Londres.
Para isso, William não usou seu nome, mas o pseudônimo de Ambrose Merton, pois temia não ser entendido. A revista publicou a carta no dia 22 de agosto de 1846, motivo pelo qual foi escolhido como o dia do folclore.
O folclore brasileiro se originou através da mistura de diferentes raças, como dos índios, dos negros e dos brancos que colonizaram nossa terra. A mistura dos conhecimentos de cada uma dessas raças foi sendo transmitida para a outra, formando nossa identidade cultural.
Os personagens folclóricos mais conhecidos da nossa cultura são: o Curupira, o homenzinho que vive nas florestas, tem os pés voltados para trás, cabelo vermelho e que protege a natureza dos homens que tentam destruí-la; o Saci-Pererê, negrinho de uma perna só, que usa uma carapuça vermelha e fuma cachimbo, faz travessuras, esconde objetos, entra em redemoinhos e também assusta pessoas que tentam destruir as florestas; o Boto é uma espécie de peixe que se transforma em homem, para encartar as moças, levando-as para morar com ele nos rios do Amazonas; e a mula-sem-cabeça, uma mulher que fez tanto mal que a própria natureza a fez soltar fogo pelo pescoço, como castigo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Crianças x dificuldade de aprendizado

A escola, geralmente, é um lugar divertido para a criançada. Mas as notas baixas... Nem tanto! Não é fácil enfrentar o risinho dos colegas, a desaprovação dos professores e a pressão dos pais. Pior ainda é o efeito negativo na autoestima, a sensação de fracasso que o aluno sente quando, por mais que se esforce, não consegue acompanhar o resto da turma. E de nada adianta culpar a professora ou mudar de colégio. Se algo não vai bem, é hora de unir forças com a escola e tentar entender o que está acontecendo.
Geralmente, quem primeiro percebe a dificuldade do estudante é a professora, mas os pais também devem ficar atentos. Se o filho não assimilar a matéria mesmo depois de tentativas diferentes de ensino, deve-se pensar em ajuda de profissionais.
Quando é um transtorno
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial sofre de alguma disfunção de aprendizado. Esses transtornos podem se apresentar das mais variadas maneiras, como dificuldade para ler, escrever, fazer cálculos, prestar atenção, entre outras. “Essas causas são inúmeras entre as crianças. Algumas das mais comuns e mais debatidas são a dislexia, o déficit de atenção e a hiperatividade, que devem ser propriamente diagnosticadas, tratadas e acompanhadas pelos profissionais adequados, tais como neurologistas, psicólogos, pedagogos e fonoaudiólogos”, diz Lilian Sacagami, psicóloga do Hospital VITA Curitiba. Segundo ela, é importante que pais e professores conheçam esses déficits para ficarem atentos aos sintomas, mas não se deve generalizar os casos. “Nem sempre a causa é dislexia ou hiperatividade. As dificuldades de aprendizado também podem surgir devido a pequenas deficiências auditivas, verbais ou visuais que dificultem o conhecimento; ou ainda por situações sociais que gerem na criança muita ansiedade, como dificuldades de relacionamento familiar, com os professores, ou também com colegas, como nos casos de bullying”, orienta.
Como você pode ajudar
Confira as dicas da psicóloga:
•    Preste atenção nos sinais e sintomas da criança. A partir do momento em que perceber que ela tem problemas para aprender, invista em estratégias diferentes de estudo.
•    Explore juntamente com ela quais são suas dificuldades.
•    Procure ajuda médica para investigar fatores físicos ou déficits e determinar qual seria o tratamento e profissional adequado.
•    Notas baixas nem sempre significam dificuldade de aprendizado. “Muitas vezes a criança simplesmente não se sente atraída pela matéria ou não tem vontade de realizar as tarefas. Então fique atenta se ela tem dificuldade para cumprir qualquer ordem ou tarefa, ou se é apenas em situações escolares”, diz.
•    Preste atenção em quais momentos e de que forma essa deficiência se apresenta, quais foram as suas tentativas e a dos professores para resolver a situação, e por que não funcionaram. Procure o auxílio de um profissional, como um psicólogo ou neurologista, para ter um olhar crítico e especializado sobre o quadro geral.
•    Valorize o que seu filho sabe para fortalecer sua autoestima, mostre o quanto ele é bom nessas atividades e o incentive a desenvolver aquelas em que ele não tem habilidade.
•    Ofereça um ambiente adequado para o estudo, e evite se irritar com a situação.
•    Nunca deduza simplesmente que a criança é preguiçosa nem menospreze seus medos ou limitações. Respeite-os e forneça suporte.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

11 de agosto - Dia do Estudante

O dia do estudante é comemorado em 11 de agosto, a mesma data em que foram instituídos os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do Brasil, por Dom Pedro I, no século XIX.
Em razão dessa marcante decisão, Celso Gand Ley, cem anos após a criação desses cursos, em 1927, indicou a data para se tornar o dia do estudante.
Vários presidentes do nosso país, artistas e escritores se formaram nesses cursos; um da USP, através da escola do Largo São Francisco e o outro em Olinda, depois transferido para o Recife.
A faculdade mais próxima do Brasil era em Portugal, na cidade de Coimbra, e quem quisesse estudar em nível superior tinha que ir para lá ou para outras localidades da Europa, a fim de concluir seus estudos. Isso antes da criação desses cursos no Brasil.
As turmas iniciantes tinham poucos alunos e as estruturas das escolas eram bem simples, com salas feitas de taipa, no prédio do Convento de São Francisco. No ano de 1934 o curso foi incorporado pela Universidade de São Paulo – USP.
Estudar é exercitar a memória para adquirir conhecimentos, aprender. Mas para que isso aconteça um estudante deve frequentar uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala bem como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar em casa os conteúdos que foram passados em sala de aula.
Com o passar dos anos, passa a entender as matérias através da reflexão e da análise das mesmas.
Os estudantes devem ser responsáveis com seus estudos, pois o sucesso profissional virá através de muita dedicação. Além disso, merecem todo respeito e consideração de seus familiares, pois é o seu trabalho.
No Brasil, a educação é um problema social, pois não atende a demanda da quantidade de crianças e jovens que deveriam ingressar nos estudos. As escolas não possuem estrutura física adequada, além de faltar muitas vagas, fazendo com que um grande número de crianças e adolescentes não tenham a oportunidade de estudar.
A educação é uma responsabilidade dos governantes e está na Constituição do nosso país, mas ainda está muito deficitária, com professores mal remunerados e um ensino de pouca qualidade. Tudo isso favorece a evasão e a repetência escolar.

domingo, 9 de agosto de 2015

Dia dos Pais

dia dos pais no Brasil é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso faz com que haja uma variação na mesma, caindo em dias diferentes.
A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho. Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem. A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.
Aos poucos a data passou a ser difundida a outras famílias da cidade onde moravam, no estado de Washington, sendo espalhada por todo país, até que o presidente Richard Nixon tornou-a oficial.
Porém, o primeiro registro de homenagem a um pai surgiu na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos, onde um jovem modelou e esculpiu um cartão para seu pai, desejando sorte, saúde e muitos anos de vida.
Nos Estados Unidos a data ficou estabelecida para ser comemorada no terceiro domingo de junho, assim como África do Sul, México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, dentre outros. Na Austrália e Nova Zelândia a comemoração acontece no primeiro domingo de setembro; na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro; na Tailândia, no dia cinco de dezembro; e na Itália, no dia 19 de março, dia de São José.
A data passou a ser comemorada no Brasil a partir de 1953. Várias entidades da imprensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais velho. Os vencedores foram um pai com trinta e um filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.
Ao se tornar pai, o homem passa a ter responsabilidades com seus filhos, devendo sustentá-los de forma digna, dar-lhes atenção, amor, carinho e proteção.
Segundo a Constituição Federal do Brasil, de 1988, o pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, onde terá tempo para auxiliar a mãe do recém-nascido e fazer o registro do mesmo, em cartório.
O sucesso da comemoração dessa data é muito grande, movimentando bastante o comércio, pois os filhos oferecem presentes aos seus progenitores. Neste dia, os pais recebem atenção e carinho, tornando a data um dia diferente e muito especial para todos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

29 de outubro – Dia Nacional do Livro

No dia 29 de outubro é comemorado o dia nacional do livro.
Para a primeira biblioteca do Brasil, Portugal disponibilizou um acervo bibliográfico muito rico, vindos da Real Biblioteca Portuguesa, com mais de sessenta mil objetos. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros, manuscritos, mapas, etc.
As primeiras acomodações da Biblioteca foram em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro.
A escolha da data foi em razão da transferência da mesma para outro local, no dia 29 de outubro de 1810, fundando-se assim a Biblioteca Nacional do Livro, pela coroa portuguesa.
Da data da fundação até por volta de 1914, para se fazer consultas aos materiais da biblioteca era necessária uma autorização prévia.
Os livros são um conjunto de folhas impressas, onde o escritor coloca suas ideias, a fim de deixá-las registradas ou para que outras pessoas possam tomar conhecimento das mesmas. Eles podem variar no gênero dos textos apresentados, sendo documentário, romance, suspense, ficção, autoajuda, bíblico, religioso, poema e poesia, disciplinas escolares, profissões e uma infinidade de áreas.
Para se publicar um livro, o autor deve procurar uma editora a fim de apresentar seu material, que deverá estar devidamente registrado em cartório, para garantir os direitos autorais.
A editora se encarrega de fazer a correção do texto, de acordo com as normas cultas da língua, além de sugerir algumas melhoras ao mesmo. Após a edição do texto, a editora cuida do título da obra, que deve servir como atrativo ao público, passando então para o preparo da capa, através da ilustração, impressão da quantidade de volumes e montagem dos exemplares.
A editora também é responsável pela divulgação do material, pois é de seu interesse vender o produto.
Após a criação da prensa tipográfica, por Johannes Gutenberg (1398-1468), deu-se a publicação do primeiro livro em série, que ficou conhecido como a Bíblia de Gutenberg. A obra foi apresentada em 642 páginas e a primeira tiragem foi de duzentos exemplares. Essa invenção marcou a passagem da era medieval para a era moderna.
O primeiro livro publicado no Brasil foi Marília de Dirceu, escrito por Tomás Antônio Gonzaga. Na época, o imperador do país fazia uma leitura prévia dos mesmos, a fim de liberar ou não o seu conteúdo, funcionando como censura.
Em 1925, Monteiro Lobato, escritor e editor, autor do Jeca Tatu e do Sítio do Picapau Amarelo, fundou a Companhia Editora Nacional, trazendo grandes possibilidades de crescimento editorial para o Brasil.